Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 26 de novembro de 2021
O político conservador francês Eric Zemmour, que a imprensa brasileira chama de “extrema-direita” e que vem encantando a pátria da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, poderá ser convidado pelo governo de Jair Bolsonaro a visitar o Brasil, principalmente a Amazônia. O convite está sob avaliação.
Diplomatas brasileiros, inclusive que atuam na França, acham que essa seria uma forma de o Brasil se aproximar de Zemmour, que sugere favoritismo e que poderá ser o próximo presidente do país europeu.
Bateu, levou
A eventual visita do político também seria uma resposta ao presidente Emmanuel Macron, que recebeu o ex-presidiário Lula no Elysée.
Pernas curtas
Outra vantagem da visita de “Z” seria a chance de mostrar “in loco” que Macron mente quando ataca o Brasil por “destruir a Amazônia”.
Inteligência elogiada
O cientista político Paulo Kramer define “Z” (como os franceses se referem a Eric Zemmour) como “um político inteligente e culto”.
O show de “Z”
Zemmour já está no segundo lugar em várias pesquisas – e ainda nem se lançou oficialmente. Ele tem dado um show em debates e entrevistas.
Caças terão logística intricada
Após a entrega oficial de quatro aeronaves, os novos caças F-39 Gripen do projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB) sairão da Suécia de navio para uma viagem de duas semanas até o Porto de Navegantes (SC).
Depois, seguirão por terra até o aeroporto da cidade de onde farão o voo inaugural no Brasil, até Gavião Peixoto (SP), sede do Grupo de Acompanhamento de Controle do Programa Aeronave de Combate da FAB.
Anápolis como destino
Após essa fase introdutória, os quatro caças vão ficar baseados em Anápolis (GO), no 1° Grupo de Defesa Aérea da FAB.
Compra bilionária
O contrato de compra das aeronaves da FAB vai custar 39 bilhões de coroas suecas ao Brasil (cerca de R$ 24 bilhões atualmente).
Concorrência dura
Além da sueca Gripen, que ofereceu transferir tecnologia dos caças para o Brasil, a Rafale (França) e a Boeing (Estados Unidos) competiram pelo contrato.
MP da libertação
A Câmara dos Deputados aprovou (finalmente) a medida provisória (MP) da venda direta de etanol aos postos de combustíveis, sem atravessadores. Cada gota era obrigatoriamente entregue às distribuidoras, aumentando em 16% o preço ao consumidor.
Saída honrosa
O MDB anunciou Simone Tebet (MS) para presidente em 2022, garantindo uma saída honrosa à senadora e evitando sua humilhação nas urnas em uma disputa contra Tereza Cristina. Ela almeja ser vice, no máximo.
Idas e vindas
Após dois anos insinuando candidatura a presidente, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) decidiu se lançar a deputado, mas horas depois desistiu de desistir. Vai que consiga o que sempre quis: emplacar como vice de João Doria.
Manipuladores
Na lacrolândia Brasil, conservadores são chamados de “ultradireitistas” ou “extrema-direta”, quando apenas são de direita e se orgulham disso. Já a esquerda é “progressista”, nunca de “extrema-esquerda”.
No Rio, só dá PL
Com o confirmação de Flávio Bolsonaro sobre sua filiação ao PL no dia 30, para acompanhar o pai, o partido de Valdemar Costa Neto terá os três senadores do Rio de Janeiro.
Complexo de vira-lata
Com média de casos e covid abaixo de 10 mil desde o início do mês e mortes próximas de 200 por dia, o Brasil é visto como sucesso e virou exemplo de como vacinar. O reconhecimento é mundial. Já no Brasil…
Diálogo e amizade
Bolsonaro recebeu o presidente do Paraguai, Marito Abdo, com o ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Discutiram usina de Itaipu, investimentos, energia e aquicultura.
Inteligência escassa
A Câmara promove debate nesta sexta-feira (26) sobre uso de inteligência artificial no Legislativo, até porque o declínio da inteligência natural tem sido evidenciada por alguns parlamentares nas redes sociais.
Pensando bem…
… Há muitos que a criticam, mas a urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é melhor que muitos aplicativos por aí.
PODER SEM PUDOR
Cafezinho impertinente
O jornalista gaúcho Aparício Torelli, terror dos poderosos, foi preso em 1935 e levado à presença do juiz Castro Nunes. “A que o senhor atribui a sua prisão, seu Aparício?”, perguntou o magistrado. “Tenho pensado muito, excelência, e só posso atribuí-lo ao cafezinho”, respondeu o jornalista, também conhecido como Barão de Itararé.
E completou: “Vou explicar. Eu estava no Café Belas Artes, tomando o meu oitavo cafezinho e pensando em minha mãe, que sempre me advertiu contra o excessivo consumo de café. Nesse momento, chegaram os policiais e me deram voz-de-prisão. Só pode ser um castigo pelo abuso do cafezinho…”.
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
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