Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 26 de março de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo de Sergipe aliviou e parcelou a devolução do valor pago a mais no salário do João Gabriel, neto do presidente Lula e que, aos 19 anos, arrumou uma bela boquinha e recebeu salário de R$6.692,84 no primeiro pagamento. O governo alegou que o prodígio recebeu parcela do 13º indevidamente já em janeiro. Em fevereiro, o holerite veio com o primeiro desconto: R$ 372,61. A parcelinha cobrada deve acabar em abril. O débito, de R$1.117,84, foi parcelado em três vezes.
Salário bruto
Apesar do desconto, o salário do jovem é de dar inveja nos servidores da Educação sergipana: R$5.575,00.
Crediário
O rendimento do jovem, já descontados impostos e a “gratificação natalina” recebida em janeiro, chega aos R$4.098,78.
É de casa
João Gabriel levou o cargo na gestão do governador Fábio Mitidieri, do PSD. O secretário Zezinho Sobral é do PDT, siglas da base de Lula.
Errou mesmo
O parcelamento do estorno foi confirmado à coluna pelo Governo de Sergipe que, mais uma vez, reconheceu o equívoco.
Herdeiro de Lemann tem empresa na bolsa de NY
A empresa suíça esportiva On Holding AG, que tem como sócios Marc Lemann, filho de Jorge Paulo Lemann, e Carlos Alberto Sucupira, bilionários que também são controladores das Americanas, se tornou queridinha dos investidores na Bolsa de Nova York. Ao contrário da gigante do varejo, que provocou estrago no mercado do Brasil e luta para não falir, a On projeta para 2023 um crescimento de 40% nas vendas.
Outro sócio
A On também tem o tenista suíço Roger Federer como investidor e vende principalmente calçados esportivos que chegam a custar R$1.600.
Curiosidade
A On Holding tem valor de mercado de cerca de US$8,8 bilhões (R$46 bilhões), próximo do rombo estimado em R$50 bilhões nas Americanas.
Grande diferença
Caso ocorresse nos EUA, fraude como a que foi identificada nas lojas Americanas não tem perigo de escapar de punição severa.
Lulatour
Virou corre-corre na Câmara o adiamento da ida de Lula à China. Assessores relataram que quase enlouqueceram com passaportes e remarcações das excelências que temiam perder a viagem no 0800.
Sorriso amarelo
Não convenceu ninguém, de aliados a oposição, a foto de Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil), em clima supostamente amigável. Os ministros disputam espaço e poder dentro do governo.
Coerência no lixo
Tucanos paulistas ficaram espantados com uma foto do ex-governador João Doria abraçado ao radical esquerdista Marcelo Freixo, presidente da Embratur, que o visitou. Ambos sorridentes e se declarando “amigos”.
Queridômetro
Continuando como está, será possível aferir o clamor da recepção na volta ao Brasil de Jair Bolsonaro e Lula. O ex-presidente deve chegar dia 30 de março. Um dia depois, dia 31, encerra a agenda de Lula na China.
Suplicy na fila
Para passar na frente no protocolo de CPIs na Assembleia Legislativa de SP, Eduardo Suplicy (PT) levou o Estatuto do Idoso nas mãos. Rendeu gritaria e empurra-empurra, mas não colou. Suplicy foi para o fim da fila.
Em baixa
Políticos pernambucanos notaram o desprestígio de Paulo Câmara na agenda de Lula no Estado. Câmara teve destaque na campanha de Lula, mas, agora, não teve qualquer protagonismo na agenda presidencial.
Por aqui, nada
Em razão da “necessidade por cibersegurança”, o parlamento do Reino Unido anunciou que o aplicativo chinês TikTok será banido de todos os aparelhos celulares oficiais e toda a rede ampla parlamentar.
Hostilidade cresce
O governo Joe Biden, nos EUA, adicionou outras 14 grandes empresas chinesas à “lista negra” de corporações que autoridades americanas não conseguem fiscalizar e, portanto, não são “confiáveis” para o comércio.
Pensando bem…
… medida provisória foi adiar a viagem à China.
PODER SEM PUDOR
O ‘Biu’ que virou ‘Zito’
O então presidente da Câmara dizia que era o único Severino em Pernambuco a não ser tratado de “Biu”, mas de “Zito”. Só não contou a história. É que em 1980, o então deputado estadual Severino Cavalcanti (Arena) não se conformou com a recusa do pároco de Ribeirão (PE), Vito Miracapillo, de rezar uma missa pelo 7 de Setembro, por considerar que o brasileiro ainda não havia conquistado “a efetiva independência”. Como a Lei dos Estrangeiros veda o ativismo político a não-brasileiros, Severino exigiu a expulsão do padre. Sua cruzada lhe rendeu o apelido “Zito”, uma referência ao padre Vito.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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