Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2023
Este é o primeiro movimento militar dos EUA na região desde o referendo que o governo de Nicolás Maduro realizou, no domingo (3), sobre a anexação de Essequibo.
Foto: ReproduçãoO governo da Venezuela classificou como “provocação” os exercícios militares que os Estados Unidos anunciaram na Guiana nesta quinta-feira (7). Anteriormente, o governo de Joe Biden informou que irá sobrevoar a região de Essequibo, palco central das tensões envolvendo Venezuela e Guiana, e o resto do território guianense.
“Esta infeliz provocação dos Estados Unidos em favor da ExxonMobil na Guiana é mais um passo na direção errada. Alertamos que não seremos desviados de nossas ações futuras para a recuperação do Essequibo”, disse Vladimir Padrino López, ministro do Poder Popular para a Defesa, no X, antigo Twitter.
Este é o primeiro movimento militar dos EUA na região desde o referendo que o governo de Nicolás Maduro realizou, no domingo (3), sobre a anexação de Essequibo. O território é atualmente controlada pela Guiana, mas o governo venezuelano reivindica o território como parte de seu país. As manobras, segundo a Embaixada dos Estados Unidos na Guiana, acontecerão em parceria com a Força Aérea guianesa e fazem parte de operações de rotina da parceria para “melhorar a segurança” local. Os dois países têm parceria militar desde 2022.
No fim de novembro, dias antes da realização do referendo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou à Guiana comandantes do alto escalão do Comando Militar dos Sul dos EUA para debater estratégias de defesa. Washington também estuda a construção de uma base militar em Essequibo.