Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2021
Edital prevê a gestão, operação, manutenção e ampliação do zoológico por 30 anos pela empresa vencedora da licitação
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/ArquivoO governo do Estado lançou, nesta segunda-feira (16), o novo edital para concessão à iniciativa privada do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul. As propostas das empresas interessadas em assumir pelos próximos 30 anos a gestão, operação, manutenção e ampliação do Parque Zoológico serão conhecidas no dia 17 de novembro.
O edital prevê a gestão, operação, manutenção e ampliação do Zoológico de Sapucaia do Sul pela empresa vencedora da licitação por um período de 30 anos. O critério de julgamento será o de maior outorga fixa.
O vencedor da concorrência vai ser quem oferecer o maior valor no leilão. O investimento obrigatório estimado em até dois anos após a assinatura do contrato é de R$ 25,5 milhões, resultando em 60% das obras necessárias. O total ao longo da concessão deverá ultrapassar os R$ 70 milhões.
Modernização
O objetivo com a concessão do Parque Zoológico é estabelecer novos parâmetros de conforto para os usuários e os animais. Por isso, o edital indicará a obrigatoriedade do administrador em obter acreditação ou certificação em bem-estar animal, implantar um controle do desempenho por parte da empresa responsável ou concessionária, assim como de satisfação do usuário e de qualidade do tratamento dos animais.
“No edital, utilizamos o padrão das concessões recentes e bem-sucedidas de parques federais. Nosso objetivo com o modelo é transformar o zoológico em uma atração interessante para os usuários a partir de uma boa gestão, com todos os cuidados que necessita”, afirma o secretário extraordinário de Parcerias, Leonardo Busatto.
O novo edital de concessão do Zoológico ainda possibilita ao novo administrador oferecer outros serviços, cujos ingressos poderão ser cobrados a parte, como trenzinho, safári, fazendinha, arvorismo e atrações como aves e répteis entre outros.
Além disso, poderão ser oferecidas atividades consideradas receitas acessórias, desde que em conformidade com a certidão de uso e viabilidade da prefeitura de Sapucaia do Sul, como parque de diversões, parque aquático, parque temático, centro de convenções, hotel, pousada, centro comercial, espaço gastronômico e comércio.
Também está prevista uma outorga variável de 1% da receita bruta, cujo valor arrecadado será encaminhado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), para financiar serviços de fiscalização. Atualmente, o zoo custa R$ 10 milhões anuais ao governo.
“O objetivo de conceder o Parque Zoológico de Sapucaia do Sul é melhorar a experiência dos visitantes e proporcionar maior segurança e conforto aos animais. Além disso, com um novo gestor privado, será possível ampliar os serviços e gerar receita”, destaca o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana.
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