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Rio Grande do Sul Um ano após enchente histórica, governo gaúcho já investiu quase R$ 7 bilhões na reconstrução do RS

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Radar meteorológico foi instalado em setembro de 2024 no Morro da Polícia, em Porto Alegre. (Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom)

Como medida de resposta à maior tragédia meteorológica da história do Rio Grande do Sul, em maio de 2024, o governo estadual agiu com rapidez para atender à população e implementar ações que possibilitassem garantir a segurança e os atendimentos de urgência para aqueles que precisavam. Para isso, o governador Eduardo Leite implementou, no próprio mês de maio daquele ano, o Plano Rio Grande (PRG) – programa de Estado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

Após um ano do acontecimento que mobilizou pessoas de todo o Brasil e de outros países, um balanço das ações do PRG demonstra um investimento total de R$ 6,9 bilhões, distribuídos em diversas frentes de atuação. O plano compreende desde apoio emergencial às famílias que perderam tudo nas enchentes – com distribuição de alimentos, água potável e itens de higiene – até a reconstrução de infraestruturas essenciais severamente danificadas – como rodovias, pontes e sistemas de abastecimento de água e energia.

Dentre as ações desenvolvidas, destacam-se o Volta por Cima, programa que beneficiou mais de 100 mil famílias com auxílio financeiro para aquisição de itens básicos; e o A Casa é Sua, voltado para a construção de moradias temporárias e definitivas para os que perderam seus lares.

Na saúde, o PRG destinou recursos para a recuperação e modernização de hospitais e unidades de saúde que foram danificadas, além de realizar investimentos na atenção primária com o objetivo de prevenir doenças e garantir o acesso da população aos serviços de saúde. Outra ação importante foi a distribuição de câmaras frias para a conservação de vacinas, assegurando a imunização da população e evitando surtos de doenças.

A educação também recebeu uma atenção especial, com a realização de repasses extras para merenda escolar, garantindo que estudantes tivessem acesso a uma alimentação adequada; e a aquisição de mobiliário e equipamentos para escolas afetadas. Também foram implementados programas de apoio psicológico para alunos, professores e funcionários das escolas a fim de minimizar os impactos emocionais da tragédia.

Neste fim de abril de 2025, o RS ainda se recupera dos estragos causados pelas enchentes, e o Plano Rio Grande tem sido fundamental para garantir a reconstrução do Estado e a retomada da normalidade. Com um investimento significativo e ações abrangentes, o plano tem demonstrado o compromisso do governo em apoiar a população e construir um futuro mais resiliente.

— Veja algumas ações do Plano Rio Grande:

* Sistema de monitoramento e rede de radares

O governo anunciou, em novembro de 2024, um investimento superior a R$ 550 milhões na Defesa Civil. O plano abrange diversas áreas, com foco no aprimoramento do monitoramento meteorológico e hidrológico, aumento da capacidade logística, renovação da frota e melhorias na infraestrutura.

Como parte desse aporte, está prevista a aquisição de três novos radares meteorológicos em 2025, que se somarão ao equipamento instalado em setembro de 2024 no Morro da Polícia, em Porto Alegre.

O reforço viabiliza a formação de uma rede moderna de equipamentos, que fornecerá um monitoramento mais preciso – realizado por uma equipe especializada – do comportamento meteorológico no Estado.

* Campanha de doações via pix

A Casa Civil ficou responsável pela coordenação da campanha Pix SOS Rio Grande do Sul, idealizada para receber doações de pessoas físicas e jurídicas. As definições sobre a distribuição dos recursos ficaram a cargo do Comitê Gestor, formado por entidades públicas e privadas.

Os primeiros pagamentos de R$ 2 mil a famílias atingidas pelas enchentes começaram em 17 de maio de 2024. Os repasses se encerraram no início de julho, beneficiando 36.876 famílias em 89 municípios com decreto de estado de calamidade pública, somando R$ 73,7 milhões.

O Comitê Gestor também definiu repasses para atender microempreendedores individuais (MEIs), por meio do programa MEI RS Calamidades. Foram destinados R$ 1,5 mil para MEIs, num total de cerca de R$ 33 milhões.

Em nova decisão do Comitê Gestor, foi efetivado o depósito de R$ 2 mil para 1.500 pequenos produtores rurais incluídos no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), somando mais de R$ 2 milhões. Posteriormente, houve o depósito de R$ 3,4 milhões a instituições que auxiliaram pessoas atingidas pela catástrofe.

A primeira ação definida pelo comitê foi a compra de 15 mil cobertores – investimento de R$ 300 mil. As mantas foram destinadas a pessoas em abrigos na Região Metropolitana de Porto Alegre, em um momento que as temperaturas começavam a baixar.

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