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Colunistas Governo do Estado vê nas Cidades Temporárias, forma mais ágil para acolher cerca de 80 mil desabrigados

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Governador Eduardo Leite defende projeto das cidades temporárias para atendimento mais ágil aos desabrigados. (Foto: Reprodução vídeo)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Como forma de dar uma resposta rápida para os gaúchos que perderam suas moradias, o governo gaúcho está apostando na proposta das chamadas “cidades provisórias” nos municípios de São Leopoldo, Porto Alegre, Canoas e Guaíba, abrangendo áreas que concentram 67% dos desabrigados. O projeto está inserido no Plano Rio Grande para Reconstrução do Estado trazendo a mensagem “Todos nós por todos nós” e se apresenta como alternativa para garantir abrigo e assistência às milhares de pessoas que tiveram de sair de suas casas. O vice-governador Gabriel Souza disse ao UOL, que  a contratação das empresas responsáveis pela montagem desses espaços está prevista para ser concluída até a próxima semana.

No Vale do Taquari

Ontem, o governador fez a travessia de Arroio do Meio a Lajeado a pé, por meio de uma estrutura provisória instalada pelo Exército. De Lajeado, Leite foi a Cruzeiro do Sul, cidade que contabilizou dez mortos e oito pessoas desaparecidas até o momento. No local, bairros foram totalmente destruídos pela enchente. Leite encerrou os compromissos com uma coletiva de imprensa em Lajeado.

Governo do Estado coloca em prática ações sociais

Além da proposta para moradias, o plano do governo estadual inclui o programa Volta Por Cima, para famílias que se enquadram em situação de pobreza e extrema pobreza inscritas no Cadastro Único e atingidas pelas enchentes no Estado. Devem ser contempladas 47 mil famílias com o benefício de R$2,5 mil, e o PIX SOS RS, que deve utilizar os R$ 100 milhões arrecadados até agora, para beneficiar famílias desabrigadas ou desalojadas por meio de um repasse de R$ 2 mil. O início dos pagamentos começou na ultima sexta-feira (17) nos municípios de Encantado e Arroio do Meio.

Assembleia Legislativa solidária

O governador Eduardo Leite já conta com o apoio das bancadas na Assembleia Legislativa para a rápida tramitação da proposta de todo o projeto encaminhado na ultima quinta-feira, cujo destaque será o Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), que reunirá os recursos destinados à reconstrução, garantindo uma gestão adequada e maior transparência no emprego das verbas.

Ministro Paulo Pimenta bate de frente com Eduardo Leite no projeto das “cidades temporárias”

As declarações feitas nesse domingo pelo ministro Paulo Pimenta, designado pelo presidente Lula para coordenar as ações do governo federal no Rio Grande do Sul, divergem de algumas propostas do governador Eduardo Leite. Em texto do jornalista Caio Spechoto, o Estadão Broadcast descreve que Pimenta já se colocou contra o projeto do governo estadual de criar cidades temporárias para receber pessoas desabrigadas pelas enchentes. O ministro falou em live do Canal do Barão no Youtube, respondendo a perguntas de veículos de comunicação que apoiam o governo Lula.

“Temos outra concepção sobre isso, outra ideia sobre isso”, disse Pimenta, divergindo do governador Eduardo Leite. Segundo ele, o desafio será oferecer opções de habitação de maneira ágil para os afetados. “Esse é o grande debate, como o poder público oferece dignidade e condição para que as pessoas façam uma transição adequada até chegar o momento de elas voltarem a ter uma casa. E aí tem visões diferentes, concepções distintas, que vão aflorar de forma muito intensa a partir dos próximos dias”, declarou Pimenta. Caio Spechoto lembra na matéria do Estadão, que “Lula foi alvo de críticas por escolher Pimenta para o cargo porque o ministro é cotado para ser candidato a governador em 2026 e é de grupo político adversário ao de Eduardo Leite.”

Proposta socorre setores de eventos e turismo no RS

O requerimento do deputado Felipe Carreras (PSB-PE) para a Câmara votar com urgência um projeto que socorre os setores de eventos e turismo do Rio Grande do Sul já tem 400 assinaturas, mais que o suficiente para a proposta entrar na pauta do plenário da Casa.
De autoria do deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), o texto exime empresas que precisaram adiar serviços, reservas e eventos por causa da catástrofe climática de reembolsar os consumidores desde que ofereçam remarcação ou crédito para outras compras.
“É hora de unirmos esforços, mesmo sendo de campos opostos para ajudar na recuperação econômica do estado que é um dos principais polos turísticos .

Ex-ministro Marco Aurélio sobre inquérito das Fake News: “tudo que começa mal, tende a terminar mal”

Em entrevista ao vodcast Estadão, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, expressou preocupação com o inquérito das fake news. Para o ex-presidente do STF, “é inimaginável você banir alguém das redes sociais. Fake News se combate com a verdade.” Segundo ele, “o inquérito começou mal porque foi instaurado pela própria vítima, o Supremo: o inquérito deve ser instaurado por provocação da polícia ou provocação do MP”, e concluiu: “tudo que começa mal, tende a terminar mal.”

Ataque à Lei dos Açudes e Barragens

A lei estadual de autoria do deputado estadual Delegado Zucco (Republicanos), que surgiu como alternativa legal para acabar com a estiagem em regiões do estado, flexibilizando a construção de açudes e barragens, agora está sob ataque do Partido Verde. Aproveitando o momento de comoção causado pelas enchentes do estado, o PV protocolou no STF, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7650)para que a lei seja suspensa e declarada  inconstitucional. A ação foi distribuida para o ministro Edson Fachin e aguarda despacho desde o último dia 15.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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