Para identificar possíveis casos de internação compulsória, o governo do Rio de Janeiro e a prefeitura carioca planejam submeterem pessoas em situação de rua a avaliações de profissionais de saúde. Este tipo de internação é uma forma legal, como parte de uma lei de saúde mental, de internar uma pessoa mesmo contra a sua vontade ou sob seu protesto.
Tanto o prefeito, Marcelo Crivella, quanto o governador, Wilson Witzel, deram nesta quarta-feira (31), declarações nesse sentido, ponderando que o modo como isso será feito ainda está em processo de avaliação.
Motivos
A possibilidade de internar compulsoriamente dependentes químicos em situação de rua foi defendida pelo governador Wilson Witzel, depois que duas pessoas foram assassinadas a facadas por um morador de rua na zona sul do Rio de Janeiro. Witzel disse que a Polícia Militar já está revistando essas pessoas em busca de objetos perfurantes e cortantes.
Também já estão sob avaliação os possíveis locais onde haverá a retirada das pessoas das ruas e quais serviços de saúde poderão fazer a avaliação de suas condições de autodeterminação e as possibilidades de internação.