Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de dezembro de 2022
Resposta de integrantes do Republicanos foi, no entanto, que uma adesão ao governo Lula não respeitaria a história mais recente do partido
Foto: Marcello Casal Jr/Agência BrasilInterlocutores do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fizeram, recentemente, sondagens ao Republicanos sobre a possibilidade de o partido, que integrou a coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa à Presidência, aderir a base do petista e, consequentemente, ocupar espaço na Esplanada dos Ministérios.
Segundo relatos, os contatos foram feitos por aliados do governo eleito e tiveram como objetivo consultar a possibilidade de a sigla garantir apoio de pelo menos uma parte de sua bancada ao terceiro mandato de Lula. O Republicanos elegeu 41 deputados e, no Senado, terá três representantes.
Respeito à história
A resposta de integrantes do Republicanos foi, no entanto, que uma adesão ao governo Lula não respeitaria a história mais recente do partido. Justamente por esse motivo, no último dia 23, a sigla anunciou que atuará de forma independente durante o mandato do petista.
“O Republicanos decidiu, por unanimidade, atuar na próxima legislatura de forma independente no Congresso Nacional, sem se negar ao diálogo e à colaboração. O partido seguirá mantendo o apoio às propostas que sejam positivas para a população brasileira”, afirmou a legenda em nota.