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Governo esconde presentes e os gastos de Janja

O pagador de impostos que sustenta as luxuosas viagens e até o palácio de Janja não tem o direito saber quais os presentes que a primeira-dama recebeu e quem os enviou. A Casa Civil se negou a cumprir a Lei de Acesso à informação, deixando informar até as agendas de madame Lula no Alvorada. Alegou que ela “não exerce função pública ou ocupa cargo público”. Não explicou por que, apesar disso, Janja tem gabinete no Palácio do Planalto e participa ativamente de decisões do governo.

Esconde, esconde

Gastos de Janja nos badalados roteiros internacionais também não são informados sob alegação de que “não é possível individualizar gastos”.

1.150 presentes

Viagens presidenciais sempre são marcadas pela generosidade dos anfitriões. Lula ganhou 1.150 presentes somente até agosto deste ano.

Tesouro em formação

Entre os itens, há cachaça (claro), broche (3), brinco, braceletes (2), colar (12), pulseira (2) e relógios recebidos na Finlândia e Emirados Árabes.

Tem que rezar

Itens religiosos também são numerosos: Lula já recebeu 13 terços e 12 imagens devocionais, que ajudam a expiar os pecados.

Divisão do ministério de Justiça deve sair em 2024

Lula não desistiu do desmembramento da pasta da Justiça e Segurança Pública, que fará o governo se aproximar do sugestivo número de 40 ministros. Já falou sobre o assunto até com o titular do ministério, Flávio Dino. A eventual divisão não deve sair agora, até para não desprestigiar o socialista, mas a alteração é cogitada para 2024. Outros ministérios também serão alterados. Dino quer fazer seu guru e ex-jornalista Ricardo Capelli, secretário-executivo, o futuro ministro da Segurança Pública.

Dividir para somar

A nomeação de Capelli é improvável: outro ministério só se justifica para atrair apoio político. E, na prática, Dino continuaria mandando na área.

Dividir e multiplicar

O PT de São Paulo apoia o desmembramento, mas quer um paulista no cargo. Um dirigente petista, Jilmar Tatto, defende publicamente a divisão.

PRF na torcida

Na Polícia Rodoviária Federal, que engrossa o coro dos insatisfeitos com Dino, desmembrar concretizaria o sonho de se livrar do atual ministro.

Hipocrisia ambientaloide

Adepta da mordomia nos jatinhos da FAB, movidos a querosene de aviação altamente poluente, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tampouco dispensa o carrão oficial GM Cruze, com motor a combustão.

Senadora Michelle

O Paraná Pesquisas aponta a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como a predileta para o Senado pelo Paraná, em 2026. “No mínimo candidata ao Senado”, diz o presidente do instituto, Murilo Hidalgo.

Deu ruim

Primo de André Janones (Avante-MG), Mac disse que vai processar o deputado lulista. O parlamentar teve áudio vazado com acusações de que o primo queria se eleger prefeito “para roubar” e “fazer sexo”.

Carimbos da Lacrolândia

O STF exibe “carimbos” em ações que tratam de temas da Agenda 2030, das ONU. Só lacração. Deixou banqueiros felizes autorizando-os a tomar imóveis de devedores sem acionar a Justiça. A ação ganhou 4 carimbos.

Nem amarrado

Lula levou quase 20 dias para ser convencido a passar a mão no telefone e ligar para famílias dos brasileiros sequestrados pelos seus aliados, terroristas do Hamas. A tardia ligação só ocorreu ontem (26).

Um pior que o outro

Sobre a separação do Ministério de Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (União-PR) disse ao site Diário do Poder que segurança pública não funciona no governo Lula, está um “caos”. “Justiça também não”, diz.

Sempre no lado errado

Em baixa na cena internacional e acusado de apequenar a ONU, o português António Guterres, secretário-geral da entidade, recebeu vexatório elogio (com destaque) do chanceler Mauro Vieira no ‘X’ .

É só o começo

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu anunciou que data e método para a invasão terrestre de tropas israelenses na Faixa de Gaza estão definidos: “Matamos milhares de terroristas, mas é só o começo”.

Pensando bem…

…difícil entender o orgulho pela decisão que autoriza bancos a tomarem imóvel dos cidadãos sem precisar de ir à Justiça.

PODER SEM PUDOR

Eu bebo, sim

Em 1993, o senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), grande apreciador e de vinhos e dono de invejável adega, criticava o excessivo poder das estatais quando, em aparte, Esperidião Amin (PP-SC) forneceu mais alguns dados que enriqueceram o pronunciamento. Miranda agradeceu: “Vossa Excelência é como vinho Bordeaux: quanto mais velho, melhor!” Amin respondeu na bucha: “Então vê se me manda logo uma caixa.”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos.

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