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Governo facilitará exportações de produtos voltados à Defesa

Parceria com BNDES quer financiamentos visando mercado externo Foto: Marcos Corrêa/PR

O Brasil quer facilitar a exportação de produtos e de tecnologias de defesa. Para tanto, foi assinado, nesta semana, um protocolo de intenções entre MD (Ministério da Defesa) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) – cerimônia que contou, inclusive, com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do Ministro da Economia, Paulo Guedes.

A presença dessas e de outras autoridades na cerimônia demonstra a relevância dada pelo governo ao tema. De acordo com o secretário de Produtos de Defesa, do Ministério da Defesa, Marcos Degaut, para cada Real investido neste setor há um retorno de R$ 9,8 à economia. “Nenhum outro setor, industrial ou não, sequer se aproxima da metade disso”, disse o secretário.

Segundo Degaut, o pouco conhecimento das pessoas sobre produtos e tecnologias de defesa acaba gerando algumas confusões sobre o assunto. Uma delas, a de que as empresas deste setor são voltadas, em sua maioria, à fabricação de armas e munições.

“Apenas 1,7% das 1.100 empresas ligadas à indústria da defesa produzem armas ou munições”, informou o secretário do MD, acrescentando que 107 são cadastradas à pasta.

Tecnologias de ponta na defesa

A absoluta maioria dos produtos desenvolvidas pela Indústria da Defesa é voltada a tecnologias de ponta, tendo resultado em produtos que vão desde a internet até tintas e panela teflon, passando por celulares, computadores, aparelhos de ressonância magnética, tomógrafos, GPS, sistemas eletrônicos, entre outros.

 

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