Quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 22 de outubro de 2024
Durante evento on-line nesta semana, o ministro do Turismo, Celso Sabino, adiantou que o governo federal pretende intensificar a promoção de atrativos turísticos do Rio Grande do Sul. A iniciativa é motivada pela reabertura parcial do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que na segunda-feira (21) voltou a ter pousos e decolagens nacionais – os voos internacionais devem ser retomados em 16 de dezembro.
Ele também revelou planos de instalação, no Estado, do primeiro Centro Brasileiro de Resiliência Turística. A instituição deve contemplar todo o País. A ideia é aproveitar a experiência de países caribeenhos como a Jamaica, que aprenderam a recuperar estruturas após catástrofes naturais.
A presidente do conselho da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) Nacional, Ana Carolina Medeiros, mencionou o fato de a pandemia ter proporcionado aprendizados que se mostraram fundamentais para reabertura do Rio Grande do Sul aos visitantes após enchentes de maio no Estado.
Os participantes destacaram principalmente o potencial turístico da Serra Gaúcha. “Principalmente a América do Sul toda vai para aquela região”, sublinhou a dirigente. O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, corroborou a avaliação.
Ele prosseguiu: “Não podemos falar mais que fomos pegos de surpresa em relação aos impactos ambientais. É necessário promover um turismo responsável, que una a agenda climática à geração de emprego e renda”.
“Onça de presente”
Como exemplo, ele mencionou o “turismo regenerativo” na Região Nordeste do País. Trata-se da possibilidade de um turista comprar “simbolicamente” um coral, por exemplo. A quantia é usada para recuperar ou preservar o coral, que posteriormente poderá ser visitado por quem desembolsou a quantia.
O modelo semelhante é adotado com onças no Pantanal. “Recentemente eu ‘dei’ de presente ao Gilberto Gil uma onça. Claro que ele não levou o animal para casa”, brincou.
O presidente da Embratur defendeu, ainda, a importância de um olhar diferenciado para a Amazônia brasileira: “A região tem que se transformar em um destino turístico e de preservação ambiental”.
As declarações foram feitas durante transmissão promovida por veículos de imprensa, com patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e outras entidades.
(Marcello Campos)
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