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Governo federal avalia se vai estender corte de salários

Programa foi anunciado em abril como medida para evitar um aumento ainda maior do desemprego diante da pandemia. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou nesta quarta-feira (23) que o Ministério da Economia estuda estender o programa para que empresas reduzam os salários dos empregados ou suspendam os contratos por causa dos efeitos da pandemia do coronavírus.

O programa foi anunciado em abril como medida para evitar um aumento ainda maior do desemprego diante da pandemia, que provocou restrições no funcionamento ou mesmo o fechamento de parte do comércio e da indústria. Como contrapartida, o governo banca um benefício para quem teve o salário reduzido ou o contrato suspenso até o limite do seguro-desemprego (R$ 1.813).

Até o momento R$ 31,3 bilhões já foram pagos a 9,8 milhões de trabalhadores. O custo total do programa era estimado em R$ 51,6 bilhões.

Bianco negou que os valores de restos a pagar (recursos transferidos de um ano para o outro) do BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), o nome oficial do benefício, signifiquem prorrogação do benefício, mas afirmou que o Ministério da Economia está estudando se o BEm terá uma sobrevida.

“Temos restos a pagar, mas não significa que será prorrogado. Prorrogação do programa passará por crivo do Ministério da Economia e do presidente Jair Bolsonaro”, disse Bianco.

Diretor de programa da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Luís Felipe Batista de Oliveira destacou que a quantidade de acordos por mês vem caindo. Em abril, foram 5,9 milhões, contra 228,6 mil em dezembro, até o dia 18

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