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Por Redação O Sul | 9 de janeiro de 2017
O governo federal expulsou de seus quadros no ano passado 550 servidores que, segundo a CGU (Controladoria-Geral da União), cometeram algum tipo de irregularidade. O número de expulsões de servidores em 2016 foi o maior para um ano desde que o levantamento começou a ser feito, em 2003.
Desses casos, 445 foram demissões de servidores efetivos; 65 foram cassações de aposentadorias e 40 foram demissões de servidores em cargos comissionados. Não entram na conta empregados de empresas estatais, como os Correios e a Petrobras. Ainda de acordo com a CGU, a maioria das expulsões (65,3%) ocorreu após a verificação de que os servidores cometeram algum ato de corrupção. Também houve expulsões por abandono de cargo, falta de assiduidade ao trabalho ou acumulação ilícita de empregos. Essas três irregularidades corresponderam a 24,4% dos casos.
Em 2015, o governo federal expulsou 541 servidores. Também naquele ano, a maioria havia sido punida por corrupção, 61,4% dos casos. Desde 2003, de acordo com a controladoria, 6.209 servidores foram desligados pelo cometimento de alguma irregularidade. As unidades da federação com número mais elevado de punições nos últimos 14 anos foram Rio de Janeiro (1.096), Distrito Federal (763) e São Paulo (667).
As pastas com a maior quantidade de agentes públicos expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (1.558), Ministério da Educação (1.031) e Ministério da Justiça e Cidadania (981). (AG)