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Governo gaúcho formaliza termos de cooperação para emprego de mão de obra prisional

Formalização ocorreu durante cerimônia no Palácio Piratini. (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)

O governador Eduardo Leite assinou, na manhã desta quarta-feira (23), termos de cooperação para viabilizar a utilização do trabalho no sistema prisional, o objetivo é incentivar a oferta de trabalho para apenados. Esta formalização possibilitará a geração de mais de 1.504 vagas para pessoas privadas de liberdade no Estado.

“É de interesse de todos que os apenados voltem à sociedade melhores. Para isso, precisamos oferecer perspectivas melhores de futuro para eles. O uso da mão de obra prisional em diversas frentes, com o apoio da iniciativa privada, viabilizam uma nova perspectiva para estas pessoas e consequentemente também para a sociedade. É um ganho coletivo”, afirmou o governador.

As vagas serão distribuídas para as 10 regiões penitenciárias pertencentes ao Estado. As regiões do Vale do Sinos e do Litoral contarão com o maior número de oportunidades abertas, totalizando 500 vagas para sete instituições. A região Sul do Estado contará com 155 vagas, também distribuídas entre sete unidades.

Secretário de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo, Mauro Hauschild apresentou dados sobre o trabalho realizado por pessoas privadas de liberdade dentro do sistema prisional gaúcho e destacou a importância da iniciativa.

“É fundamental que possamos, nos estabelecimentos prisionais, garantir o tratamento penal adequado, que tem como base o trabalho, a saúde e a educação. Contribuir no processo de inserção social, garantindo mais dignidade às pessoas privadas de liberdade por meio do trabalho é a nossa meta. A nova estruturação da nossa secretaria favoreceu a adesão de parceiros que passaram a investir no trabalho prisional através da pactuação desses termos.Atualmente, 1.779 trabalham por meio de termos de cooperação. E, a partir de hoje, esse número vai aumentar ainda mais”, disse Hauschild.

 

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