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Notícias Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro está de volta ao Brasil neste sábado

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Torres era considerado "homem forte" de Bolsonaro. (Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que aguardaria até a próxima segunda (16) para que o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, se entregasse à Polícia Federal. Caso isso não ocorresse, o governo daria início aos procedimentos para pedir sua extradição.

A prisão de Torres foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Logo após a decisão se tornar pública, Torres informou, pelas redes sociais, que se entregaria. Ele estava nos Estados Unidos, em férias com a família. O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro comprou sua passagem de Miami para o Brasil usando apenas os dois primeiros nomes: Anderson Gustavo. Um vídeo mostra Torres embarcando no aeroporto de Miami. sua chegada Sua chegada está prevista para este sábado (14),

Entenda o caso

Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando ocorreram, em 8 de janeiro, a invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF por manifestantes que defendem um golpe para derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A suspeita é que Torres, em conjunto com setores da Polícia Militar do DF, tenha atuado para facilitar a ação dos vândalos.

O então comandante da PM do DF, coronel Fábio Augusto Vieira, também teve a prisão decretada por Moraes e já se entregou. Moraes também determinou o afastamento do cargo do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

Tanto o afastamento de Ibaneis, como as determinações de prisão de Torres e Vieira, foram submetidas à análise do plenário do Supremo Tribunal Federal, que manteve as decisões.

Inquérito

O ministro Alexandre de Moraes também determinou, nesta sexta (13), a abertura de um inquérito sobre a conduta de Torres e de Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do DF, nos atos golpistas. A decisão atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e abrange, ainda, Fernando de Sousa Oliveira, secretário-executivo de Segurança Pública do DF, e Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do DF, preso também por determinação de Moraes.

Na casa de Torres, em Brasília, a PF encontrou durante uma operação de busca e apreensão, na última terça, uma minuta de decreto presidencial de estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo, de acordo com o rascunho, era reverter o resultado da eleição em que Bolsonaro foi derrotado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tensão

Antes de ser ministro do governo Bolsonaro, Anderson Torres foi secretário de Segurança Pública do DF, entre 2019 e 2021. Após deixar o governo federal, ele voltou ao cargo e foi nomeado por Ibaneis Rocha em 2 de janeiro, um dia após a posse.

O pedido para retornar à pasta partiu do próprio Anderson Torres, e causou reações em integrantes do governo Lula (PT) e até de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), já que o ex-ministro era considerado “homem forte” de Bolsonaro, e a escolha ocorreu em meio a uma escalada de tensões.

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https://www.osul.com.br/governo-iria-pedir-a-extradicao-do-ministro-da-justica-de-bolsonaro-se-ele-nao-voltasse-ate-segunda/ Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro está de volta ao Brasil neste sábado 2023-01-13
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