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Política Governo Lula: De comandante do Exército ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional, atos extremistas já levaram à demissão de outros militares

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Desconfiança de Lula sobre as Forças Armadas após os ataques levou ao desligamento de pelo menos 80 nomes da caserna. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A saída do general Gonçalves Dias do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) não é a primeira baixa no governo federal diretamente relacionada aos ataques de 8 de janeiro. Antes, também perderam os cargos um comandante das Forças Armadas, o chefe da Guarda Presidencial e dezenas de militares lotados em postos menores, incluindo integrantes do próprio GSI.

O episódio mais marcante — até vir à tona o vídeo em que Dias aparece nas dependências do Palácio do Planalto durante a invasão do prédio — foi a troca no comando do Exército, ocorrida menos de duas semanas após os atos golpistas. O general Júlio César de Arruda havia assumido o cargo no fim de dezembro, mas não permaneceu sequer um mês na função.

A demissão ocorreu devido à avaliação, entre aliados de Lula, de que o oficial demorou a agir para desmobilizar o acampamento antidemocrático instalado diante do Quartel-General do Exército, em Brasília. Além disso, havia um sentimento no Planalto de que Arruda não vinha contribuindo para a tentativa de pacificar as relações entre o presidente e a caserna, estremecida sobretudo após à depredação na Praça dos Três Poderes.

A desconfiança de Lula sobre as Forças levou, no mesmo período, ao desligamento de pelo menos 80 militares em apenas cinco dias. A retirada incluiu 45 nomes lotados em setores responsáveis pela residência oficial da Presidência, para onde Lula e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, ainda não haviam sequer se mudado. Além disso, 34 integrantes do GSI, à época ainda chefiado por Gonçalves Dias, acabaram exonerados de suas funções.

“Teve muito gente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar, porque não tem porta quebrada”, criticou Lula dias antes de iniciar a limpa.

O caso mais parecido com o do general Gonçalves Dias, porém, deu-se com o comandante do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército, coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora. Assim como o agora ex-ministro, Hora foi flagrado em um vídeo comprometedor durantes os ataques de 8 janeiro.

A gravação mostrava o coronel discutindo com agentes da Tropa de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal, que tentavam conter o vandalismo. Por conta da cena, ele é investigado pelo Exército, que, na ocasião, antecipou a troca no comando da Guarda para retirar o oficial do posto.

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