Apesar de não ter sido registrado impacto, o Ministério da Gestão afirmou nessa sexta-feira (19) que está monitorando a situação e que emitirá alerta em caso de recomendações técnicas que precisem ser tomadas.
“Até o momento não houve registro de incidentes pelos órgãos referentes a esse evento adverso Microsoft. O Ministério da Gestão, por meio do Centro Integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital (CISC GOV.BR), está monitorando a situação.
“Caso exista necessidade, alertaremos as instituições públicas com as recomendações técnicas a serem adotadas”, diz o texto. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) já afirmou que até o momento não foram registrados impactos nas operações de voo no Brasil.
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, informou que a equipe técnica da pasta mantém uma extensa varredura “não foi detectado nenhum problema nos serviços de telecomunicações, até o momento”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que também foi afetado pelo apagão cibernértico que derrubou sistemas de informática em todo o mundo. De acordo com a Corte, a interrupção dos serviços eletrônicos ocorreu durante a madrugada dessa sexta-feira.
Por volta das 7h, o site do Supremo foi restabelecido, e os sistemas judiciais foram retomados. A empresa de segurança cibernética CrowdStrike divulgou uma nota na qual assume a responsabilidade pelo apagão cibernético que afetou diversas empresas e serviços em vários países. De acordo com o CEO da empresa, George Kurtz, o problema já foi “identificado, isolado e uma correção foi implantada”.
O problema decorre de uma atualização de conteúdo para computadores com o sistema operacional Windows, da Microsoft, relacionados ao sensor Falcon. que serve para detectar possíveis invasões hackers, teve um problema na sua atualização (update). Um dos clientes impactados pela falha foi a Microsoft, que teve todos os seus serviços interrompidos.O computador trava e aparece a chamada “tela azul da morte”, que indica que há problemas com a máquina.
Usuários em todo o mundo relataram nas redes sociais que, ao ligar o computador, o sistema Windows travou, exibindo “tela azul da morte”. Isso se deu porque a Microsoft tem um software de computação em nuvem chamado Azure, que usa a ferramenta Falcon. A dona do Windows afirmou, por volta das 8h10min (horário de Brasília) desta sexta, que a falha já havia sido resolvida, mas que problemas residuais ainda poderiam ocorrer.
Além do Supremo, os sistemas de aeroportos, hospitais e bancos também foram afetados no Brasil.