Terça-feira, 08 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 13 de dezembro de 2015
Ao acompanhar de perto a atuação do Banco BTG Pactual, o governo acredita que as ações tomadas até agora pela instituição para sair da crise vão ajudá-la a “não sangrar até a morte”, diferente do pessimismo de segmentos do mercado.
Embora estas medidas sejam consideradas “óbvias”, a equipe econômica assegura que não está forçando o BTG a adotar estratégias específicas. A cartilha prudencial diz que uma instituição em situação desconfortável precisa fazer esforços adicionais para conter as saídas de recursos, reduzir crédito, incentivar o pré-pagamento de operações e vender ativos.
A visão do governo sobre os 6 bilhões de dólares concedidos ao BTG por meio do Fundo Garantidor de Crédito é de que esse financiamento é suficiente para trazer alívio à instituição por cerca de seis meses. Ao mesmo tempo em que o mercado acompanha atento as informações sobre o banco, a função dos órgãos reguladores também ficou mais minuciosa.
“O BTG não está começando a sangrar. Pelo contrário, vende ativos. Estou bastante otimista em relação à sua capacidade de passar por esse momento de estresse”, comentou uma fonte ligada à equipe econômica.
O vaivém dos papéis do banco não deve cessar tão cedo, pois o momento é de muitas incertezas.
Em Brasília, avalia-se que, além da credibilidade afetada, as ações têm oscilado com mais força pelo fato de estarem nas mãos de poucos agentes.