Sábado, 21 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2024
A Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça notificou 10 plataformas de comércio eletrônico que vendiam detox vacinal. A substância à base de dióxido de cloro é anunciada na internet como um produto capaz de “inativar” vacinas tomadas anteriormente, além de ajudar na “cura” do autismo.
Em publicação nas redes sociais nessa quinta-feira (10), o Ministério da Saúde alertou para os perigos que o consumo da substância podem acarretar.
“O dióxido de cloro é categorizado pela Anvisa como saneante, ou seja, destinado à higienização, desinfecção ou desinfestação e no tratamento de água. Além do detox vacinal não ter nenhuma comprovação científica, o seu uso é altamente tóxico, podendo levar as pessoas a graves riscos à saúde.”
Segundo nota do Ministério da Saúde, as plataformas notificadas foram: Planeta Detox, Casa dos Naturais, Purificadordeagua.shop, AZ Natura, CLO2, Betesda Purificadores, Purifica Brasil, Nutriwave, Farma Cerrado e Dragon Fire Gateway.
A pasta já tinha publicado um esclarecimento sobre o “detox vacinal” em janeiro deste ano. No comunicado, a pasta ressaltou que as vacinas são uma “conquista significativa da ciência”, e que “Ignorar ou buscar formas de anular os efeitos das vacinas pode expor as pessoas a riscos desnecessários”.
Novas doses
Na última sexta-feira (19) o Ministério da Saúde confirmou que comprou 12,5 milhões de doses da vacina Moderna, a mais atualizada contra a covid-19.
O Ministério tenta comprar as doses desde dezembro do ano passado, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou seu uso emergencial.
O governo tenta garantir as vacinas mais atualizadas contra a covid conforme eles sejam aprovados pela Anvisa, seguindo uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Isenção
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ao Congresso Nacional o primeiro e mais amplo projeto de regulamentação da Reforma Tributária. Além de definir as normas gerais do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que vai unir cinco impostos cobrados separadamente hoje, a proposta ainda traz a lista de medicamentos e equipamentos médicos com isenção total do imposto, ou redução de 60% sobre a alíquota.
Não precisarão pagar imposto 383 princípios ativos de medicamentos, listados em anexo no projeto de lei complementar. Estão na lista, por exemplo, vacinas de prevenção a covid, dengue, febre amarela e gripe.
A proposta também deixa isento de imposto dispositivos de acessibilidade como, cadeiras de rodas e aparelhos de audição. O texto ainda traz alíquota zerada para equipamentos de exames, como ultrassom, raio-x, e itens hospitalares como respiradores e monitores.
Outros medicamentos e equipamentos médicos terão desconto de 60% na alíquota, a lista é de 850 remédios atendidos e 92 itens hospitalares como: como cateteres, válvulas, luvas cirúrgicas e sondas.