Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de janeiro de 2016
O governo federal traçou um cronograma para mudança das bandeiras tarifárias a fim de baratear o custo da energia no País. A meta é que, em março, mude da cor vermelha para amarela. No mês de maio, a bandeira passaria a ser verde – sem custo adicional para o consumidor.
Entre a vermelha, em vigor desde que o sistema de bandeiras entrou em operação, em janeiro de 2015, e a cor verde, que deve vigorar a partir de maio, a redução na conta de luz é de 10%. O sistema de bandeiras tarifárias define todo mês uma cobrança extra para compensar o uso de usinas térmicas, que são mais caras. Para que a cor da bandeira seja mudada para a amarela, as térmicas em operação não podem custar mais do que 422 reais por MWh.
Para garantir o cronograma, a equipe da presidenta Dilma Rousseff vai determinar, no mês de fevereiro, o desligamento de mais usinas térmicas. O objetivo é não ter nenhuma usina desse tipo com custo de geração acima de 400 reais por megawatt-hora em operação a partir do próximo mês.
Quando a bandeira passar para amarela, a conta de luz será reduzida em mais 3%, além dos 3% de desconto já garantidos para fevereiro: a partir do mês que vem, a bandeira vermelha passará do patamar 2 para 1 (a chamada “bandeira rosa”). Para que a bandeira passe a verde, as térmicas em operação devem custar menos do que 211 reais por MWh.
A presidenta chegou a analisar com sua equipe a hipótese de a bandeira já em fevereiro sair de vermelha para amarela, mas foi convencida por assessores de que é melhor estabelecer um cronograma mais espaçado. (Folhapress)