Por Redação O Sul | 31 de maio de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo do Estado mudou a estratégia ontem, em relação a necessidade de plebiscito para privatizar estatais. O líder do governo, deputado Gabriel Souza (PMDB), depois de lamentar que as bancadas de oposição não concordaram que a PEC (proposta de emenda à Constituição) que dispensa o plebiscito para a venda das empresas controladas pelo Estado fosse votada em plenário, anunciou que o governo abre mão desta iniciativa e agora deseja o plebiscito. Segundo Souza, o governador Sartori, “sensível à posição e decisões desta Casa, retirará esta PEC da Ordem do Dia. Ato contínuo, apresento requerimento, a ser assinado por 19 deputados, para que esta Assembleia autorize o Executivo a chamar um plebiscito para que a sociedade rio-grandense possa deliberar sobre o tema, algo que esta Casa não fez. Espero que as bancadas de oposição assinem este requerimento, uma vez que era isso que cobravam do Executivo. Temos que ser ágeis, pois as finanças do RS não podem esperar”.
Estimativa de vitória
A estratégia do governo surpreendeu a oposição, que vinha obstruindo a votação da proposta do plebiscito pelo plenário. O governo já disporia de dados indicando que no plebiscito, obterá com maior facilidade a aprovação para a privatização das estatais.
Os prejuízos que o tabaco causa ao País.
O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva divulgam, nesta quarta-feira, os gastos com despesas médicas da população e a perda de produtividade e incapacitação de trabalhadores ocasionados pelo tabagismo. Pela primeira vez, dados do Inca mostram o custo do tabaco para o Brasil. Durante o evento, também será lançada a Campanha Nacional de Prevenção ao Tabaco.
Caso Badesul: a nossa Lava-Jato?
Está com o conselheiro Iradir Pietroski a relatoria dos resultados da inspeção que o Tribunal de Contas do Estado realizou no Badesul. Os dados preliminares indicam que o escândalo do Badesul, ocorrido na gestão do ex-governador Tarso Genro, pode se transformar em médio prazo, na versão cabocla da Lava-Jato. Já há quem entenda que, por envolver recursos do BNDES, o caso deverá passar no futuro, para a esfera da Justiça Federal.
Enquanto isso, na Santa Casa de Misericórdia…
Recebemos de um leitor desta coluna, cujo nome preservamos: “Ontem (segunda-feira, dia 29/05) estivemos na emergência da Santa Casa Porto Alegre) para uma consulta. E o que se vivenciou lá foi exaustivo e irritante. Para se ter uma ideia, nós chegamos por volta de 16h e saímos à 1h30min da manhã. Mas havia pessoas com mais de 70, com 80 anos. E inclusive, uma senhora com 90 anos. Pessoas que passaram mais de 10, 11, até 12 horas para serem liberadas. E não estavam em tratamento, não! Apenas aguardavam que um médico fosse avaliar seus exames que haviam sido feitos após a triagem”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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