Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 15 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo tentou aprovar o PL da censura, mas não conseguiu, graças à mobilização contra esse absurdo que só existe na Coréia do Norte e em Cuba. Agora, o presidente Lira resolveu fatiar o PL da censura, sem debate e sem discussão, através de requerimento de urgência, através de acordo com líderes já devidamente “azeitados”, o PL 2370, alerta o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Segundo ele, “trata-se de um projeto destinado a afugentar a Internet do Brasil e tornar o país sem plataforma de rede social. A estratégia vai tornar o Brasil um país hostil a plataformas de rede social como Google, Meta, TikTok e Instagram, que terão de sair do país.
Como o PL 2370 vai destruir redes sociais no Brasil
Após ler o conteúdo do projeto é possível identificar as formas para tentar destruir as redes sociais no Brasil, segundo Gustavo Gayer:
* Audiovisual – Todo e qualquer vídeo que for compartilhado na internet, mesmo que seja no seu perfil, onde você não recebe dinheiro por isso, a plataforma que divulga esse vídeo – Meta, Facebook, Instagram – vai ter que pagar a pessoa que criou aquele vídeo, ou as pessoas que trabalharam dentro do vídeo. O problema disso é que, se o usuário no seu perfil do Instagram não recebe para publicar, eles – as plataformas – terão de pagar. Para isso, eles terão de cobrar mensalidade de todos os usuários, o que é matematicamente inviável, ou eles terão que deixar o Brasil.
* Conteúdo jornalistico – Todas as vezes que o usuário printar um artigo ou uma manchete e publicar, o jornal ou jornalista vai vai ter que receber. O problema é que, se o usuário não recebe por isso, a plataforma teria que pagar o jornalista ou a empresa do jornalista, sem impedir que o compartilhamento aconteça.
Projeto acaba com a voz do cidadão comum nas redes sociais
Gustavo Gayer explica que “esse projeto de lei acaba com a internet no Brasil menos para poucas grandes redes de comunicação. É um projeto que não existe em nenhum outro país do mundo. Vamos simplificar esse projeto de lei:
“Esse projeto acaba com as redes sociais. A razão da existência da internet é que eu gravo um vídeo, mando pra vocês, vocês assistem mas eu não peço nada, não existe monetização. Mas com a a plataforma, eu vou poder receber, sem que você receba nada. As plataformas vão sair do Brasil. É isso o que eles querem. O objetivo desse PL é acabar com a internet no Brasil. Eu tenho conversado com vários funcionários de varias empresas de plataformas e eles dizem que ficaria inviável de existir num ambiente tão hostil quanto esse que ficará depois que o PL for aprovado. Eles querem fazer sabe como? aprovar requerimento de urgência e em seguida aprovar goela abaixo o mérito, e o objetivo do PT através disso é acabar com a Internet. Enquanto isso, o PT, e isso é fato, está abrindo um canal de televisão, vai investir 200 milhões de reais nesse projeto e o povo comum do Brasil ficará totalmente sem voz, porque as plataformas irão embora”.
Anvisa abriu consulta pública sobre regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil
Está aberta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma consulta pública para discutir a regulamentação da comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil. A Anvisa disponibilizou em seu site um formulário online para receber manifestações sobre o texto. O prazo de manifestação vai até o dia 9 de fevereiro e qualquer pessoa interessada pode enviar contribuições e comentários. Após esta etapa, os diretores do órgão colegiado vão aprovar ou não a versão consolidada da resolução sobre o assunto.
Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). A Anvisa proíbe desde 2009 a importação, publicidade e comercialização desses produtos.
Adolfo Brito encaminha pauta das rodovias da região Central do RS
Enquanto prepara as primeiras pautas da sua atuação na presidência da Assembleia, cargo que assumirá no próximo dia 31, o deputado Adolfo Brito (PP) encaminha reivindicações específicas de algumas regiões do estado. Este é o caso da situação de rodovias da Região Central. Brito conversou com o Secretário dos Transportes, Juvir Costella, sobre a questão da ERS-400, com muitas dificuldades de trafegabilidade no percurso entre Candelária e Sobradinho. A pauta relacionada às estradas da região prosseguiu, sendo levada aos diretores do DAER sobre o acesso à Linha do Rio a RSC-287 em Candelária e alocação de recursos para sequência das obras a partir da Localidade de Pinheiro em Candelária até ao entroncamento da ERS-403, que liga Cachoeira do Sul, em relação ao Sul, liga Rio Pardo, Encruzilhada do Sul em direção ao Porto de Rio Grande. Todas, segundo Brito, estratégicas para o desenvolvimento da região central. De outra parte, o deputado Brito trata também a possibilidade de liberação de um caminhão Truck, em desuso no DAER, para transporte de máquinas e equipamentos pesados no município de Lagoão, beneficiando centenas de pequenos produtores da região.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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