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Cláudio Humberto Governo torra R$ 800 mil na marcha de sem-terra

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo federal reservou R$ 800 mil, só neste ano, para torrar com a Marcha das Margaridas. O despejo do dinheiro no movimento foi via Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Caixa Econômica Federal. A organização da marcha, que hoje (16) desfila em Brasília, ocupa enorme área de 225 mil m² no coração da capital federal. A instalação conta com segurança particular, cercamento privado, área para acompanhamento, além de palco com som e iluminação para show.

Governo nem aí

O Ministério da Mulher também aparece como apoiador. As pastas foram procuradas, mas não se preocuparam em esclarecer as despesas.

Banco generoso

A Caixa liberou R$350 mil. Diz que o evento “é relevante por promover reflexões sobre vulnerabilidades sociais”. Paga via reembolso.

Apoio institucional

O Serpro também aparece como patrocinador, mas diz que é só institucional. Vai fornecer wi-fi gratuito e divulgar o “Programa Agora”.

Alunos na marcha

O governo federal ainda bancou hospedagem e alimentação de alunos. Há registros de cooptação de estudantes em Pernambuco e Alagoas.

Primarismo de Haddad irrita Lula e retarda aliança

Irritou o presidente Lula (PT) o primarismo político de Fernando Haddad (Fazenda), ao produzir “ruído” desnecessário na articulação política com a Câmara dos Deputados, durante entrevista ao BandNews TV. Com projetos importantes ainda pendentes de votação, como o “arcabouço fiscal”, Haddad fez declaração considerada hostil à Casa e a seu presidente, Arthur Lira (PP-AL). O episódio serviu de pretexto para os partidos do Centrão retardarem a decisão de aliar-se ao governo.

Memória curta

Entre outras tolices, Haddad reclamou do poder de Lira, “nunca visto”. Esqueceu o poder de Eduardo Cunha e de Rodrigo “Botafogo” Maia.

Ora, a democracia

Haddad também mostrou desapreço pela independência dos poderes ao chamar de “humilhação” derrotas democráticas do governo na Câmara.

Contraponto a Lira

O ministro se derramou em elogios ao presidente do Senado, até pela atitude de subserviência de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao Planalto.

Apagão de governo

O senador Eduardo Gomes (PL-TO) observou a “bateção de cabeças” do governo Lula, que tascou mega-aumento no diesel no dia de apagão de energia que aciona motores estacionários movidos… a diesel.

Boquirroto fora

Na política, o não dito diz tanto quanto o dito. O presidente da Câmara, Arthur Lira, citou quem foi chamado para discutir a pauta econômica: o relator, líderes e técnicos. Haddad, não.

Carrões

A Marcha das Margaridas, em Brasília, chama atenção pela quantidade de camionetes e carrões circulando por lá. Modelo visto, Range Rover Discovery, tem preço sugerido a partir de R$385 mil.

Me incluam fora dessa

Presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA) afastou quebra do sigilo de Michele e Jair Bolsonaro, sonho dos lulistas. “Não contem comigo para este tipo de coisa”, descartou o deputado.

Afinidade

O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou recusa do governo no envio de apoio humanitário à Ucrânia: “Lula não perde uma oportunidade de mostrar seu apreço ao ditador Putin”, declarou.

Apagão na coletiva

O apagão foi também de gestão incompetente. Mais de oito horas após o apagão que atingiu todo o País, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apareceu em coletiva sem saber a causa.

Alô, Receita

Há 15 anos que o chefão do MST, João Pedro Stédile, rei das invasões de propriedades alheia, não declara Imposto de Renda. Sabe-se do que ele vive, mas se declara “isento”. Isso jamais foi averiguado.

Autoria

Eduardo Girão (Novo-CE) diz que o governo Lula (PT) “deixou a impressão digital” após agir para não permitir o depoimento na CPMI do comandante da Força Nacional, que sumiu da Esplanada no 8 de janeiro.

Pensando bem…

…o apagão só não é de amor.

PODER SEM PUDOR

O padre Pero Vaz

Paulo Ronaldo era deputado estadual do Pará, nos anos 1970, quando resolveu discursar em homenagem ao Dia do Descobrimento do Brasil: “Quando rezou a Primeira Missa, o padre Pero Vaz de Caminha…” Foi interrompido por um colega: “Pero Vaz de Caminha foi escrivão da frota de Cabral e não padre…” A resposta do deputado arrancou gargalhadas: “Vossa Excelência está por fora. Me contaram que o padre adoeceu e quem celebrou a missa foi Pero Vaz. Portanto, quem celebra missa é padre!”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/governo-torra-r-800-mil-na-marcha-de-sem-terra/ Governo torra R$ 800 mil na marcha de sem-terra 2023-08-16
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