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Mundo Governo Trump declara milhares de imigrantes como mortos para cortar benefícios e forçar saída dos Estados Unidos

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A ação faz parte de uma série de políticas anti-imigração implementadas pelo governo de Donald Trump. (Foto: Reprodução)

O governo dos Estados Unidos adicionou mais de 6.000 imigrantes a uma base de dados de beneficiários da previdência social falecidos, informou a imprensa americana na quinta-feira (10). A medida visa forçar imigrantes sem documentos a deixarem o país e impossibilita que essas pessoas trabalhem legalmente.

A ação faz parte de uma série de políticas anti-imigração implementadas pelo governo de Donald Trump. O endurecimento das medidas contra imigrantes em situação irregular continua sendo um eixo central da política do presidente.

A inclusão dos imigrantes no “registro dos mortos” tem como objetivo “pressionar os imigrantes sem documentos a deixarem o país”, escreveu o jornal The Washington Post, citando um funcionário da Casa Branca.

Os números da previdência social são identificadores essenciais para os residentes dos Estados Unidos, utilizados para declarar rendimentos e verificar a elegibilidade para benefícios sociais.

Centenas de milhares de imigrantes em situação irregular possuem o número da previdência social norte-americana. Muitos chegaram ao país durante o governo de Joe Biden, que permitiu a entrada temporária de alguns imigrantes como forma de reduzir as travessias ilegais na fronteira.

Um funcionário da Casa Branca afirmou ao Washington Post que, uma vez que essas pessoas forem registradas como falecidas no sistema da previdência social, elas serão excluídas por muitos empregadores, proprietários de imóveis, bancos e agências federais.

Na prática, isso encerraria a possibilidade de essas pessoas trabalharem e viverem no país.

A imprensa americana relatou que a decisão de usar o “registro dos mortos” foi tomada por membros do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk.

Citando documentos administrativos, o The New York Times afirmou que o grupo inicial de 6.300 pessoas era composto por “criminosos condenados e ‘terroristas suspeitos’”. No entanto, ambos os jornais relataram que a medida poderá ser aplicada em breve a um número muito maior de imigrantes indocumentados.

O endurecimento das regras da previdência social contra imigrantes indocumentados ocorre após medidas tomadas para compartilhar informações fiscais do serviço de imposto de renda com autoridades de imigração, anunciadas em 8 de abril. As informações são da RFI.

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