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Política Forças Armadas não serão responsáveis pela segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

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A segurança presidencial deve ficar sob o comando de um delegado da Polícia Federal

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação
Lula nsidera a bancária Maria Fernanda Coelho para o comando da primeira instituição financeira.(Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O próximo governo vai criar um novo órgão responsável por cuidar da segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esvaziando as atribuições do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que deverá ser reformulado. Com isso, militares das Forças Armadas não ficarão mais responsáveis pela segurança presidencial.

O novo órgão terá estrutura vinculada ao Palácio do Planalto e deverá ser comandado pelo delegado da PF (Polícia Federal) Alexsander Castro Oliveira, que participou da equipe de segurança da campanha eleitoral. O coordenador da segurança da campanha, o delegado Andrei Passos Rodrigues, foi anunciado como o próximo diretor-geral da PF.

Há uma desconfiança de integrantes do futuro governo que o GSI, hoje comandado pelo general reformado do Exército Augusto Heleno, esteja aparelhado pelos militares. Esses integrantes também citam que regimes democráticos costumam ter a segurança presidencial feita por civis, e não pelas Forças Armadas. Por isso, a nova gestão optou por deixar a segurança presidencial nas mãos de policiais federais.

O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, já havia anunciado uma reestruturação no GSI, retirando as atribuições da segurança presidencial do órgão. “Nós teremos uma estrutura provisória que continuará dando segurança ao presidente até a reestruturação definitiva, que ele definirá qual é mais na frente”, afirmou Costa.

O Gabinete de Segurança Institucional, inclusive, havia sido extinto durante o governo de Dilma Rousseff, mas foi recriado pelo então presidente Michel Temer em 2016. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) funciona atualmente subordinada ao GSI, mas também deve ser realocada.

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