Geraldo Markes recebeu no vernissage de sua mostra “Subway 80 – Trash Train” na galeria arte&fato. (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)
Gasparotto
Os trens, apenas superados pelos navios, proporcionam, como meio de transporte, os mais variados devaneios, do sexo – quem, tendo oportunidade, não namorou no percurso feito pela estrada ferro? – aos filmes de mistério – e quem já esqueceu Murder on the Orient Express? Outro tanto de emoção fica por conta da lembrança dos trenzinhos elétricos da infância.
O artista plástico Geraldo Markes, gaúcho radicado em São Paulo, permite recordar também o período em que o grafitti despontou, mudando a paisagem com o spray. Escolheu as pinturas nas composições dos metrôs de Nova York e Londres. As pinturas são feitas sobre vagões reproduzidos em fibra de vidro, detalhe revelador do cuidado em elaborar os trabalhos para a exposição “Subway 80 – Trash Train”.
A arte&fato Galeria apresenta a exposição, que teve vernissage na noite do último sábado, e o clima sugerido pelos vagões grafitados, sabores nova-iorquinos e londrinos de alegre irreverência e transgressão, motivaram boas conversas, das quais participou a artista plástica Graça Craidy.
Fernanda Martins Costa Lanes e o marido, o fotógrafo Luciano Lanes, passaram por lá e bateram papo com um grupo de nomes das artes plásticas. Foram muitas as risadas por conta das tiradas de Fernandinha. A mostra permanece mais tempo na arte&fato, para depois ser apresentada em São Paulo.
No detalhe: os vagões de trens do subway nova-iorquino grafitados por Geraldo Markes. (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)
Maria da Graça Hund e Graça Craidy com Cho Dorneles. (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)
Fernanda Costa Martins Lanes, Anaurelino Corrêa de Barros Neto e Luciano Lanes. (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)
Otto Sulzbach, Geraldo Markes e Decio Presser. (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)
Arte nova: os jovens João Pedro Aguiar e Vitor Martins Lanes curtiram as obras grafitadas em exposição. (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)