Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2025
Campanhas de conscientização são promovidas em locais públicos, como bares e casas noturnas, com a distribuição de materiais informativos sobre assédio e violência.
Foto: DivulgaçãoGravataí segue, até abril de 2025, sem registro de feminicídios em 2024, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria Municipal de Assuntos para Segurança Pública (Smasp), ações de patrulhamento ostensivo voltadas à aplicação da Lei Maria da Penha têm sido empregadas como estratégia de prevenção.
A atuação inclui visitas regulares a mulheres com medidas protetivas e monitoramento de casos reincidentes. Apesar da ausência de feminicídios, a cidade ainda registra casos de violência doméstica em determinados bairros.
A Casa Lilás, vinculada à Secretaria Municipal da Mulher e Direitos Humanos (SMDH), é o principal ponto de atendimento a mulheres em situação de violência no município. O espaço oferece suporte psicológico, jurídico e social, e integra a Rede Lilás – grupo formado por órgãos como a Brigada Militar, Polícia Civil, Poder Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público e outras secretarias municipais.
Em 2024, após a transformação da antiga assessoria em Secretaria, o número de acolhimentos realizados pela Casa Lilás aumentou. De acordo com a SMDH, foram registrados 326 atendimentos, ante 243 em 2023.
A cidade também realiza ações voltadas a agressores, por meio do Grupo Reflexivo de Gênero (GRG), em parceria com o Poder Judiciário. O objetivo do programa é trabalhar com autores de violência doméstica para reduzir a reincidência.
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