Principal terminal aéreo de Israel, o Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, suspendeu os voos por cerca de duas horas nesta segunda-feira (2) devido a uma greve nacional deflagrada após a grande mobilização pública pela morte de seis reféns israelenses nos túneis do Hamas na Faixa de Gaza, enquanto aumentam os apelos para que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garanta um acordo de cessar-fogo.
O maior sindicato do país, conhecido como Histadrut, ameaçou “fechar a economia inteira”. A greve geral, que começou na manhã desta segunda, reflete o crescente descontentamento com Netanyahu, que é acusado de atrasar os esforços para um acordo para libertar os reféns.
Além dos voos, a paralisação provocou o fechamento de empresas e escolas e prejudica o transporte público.
No domingo (1º), milhares de israelenses foram às ruas em várias cidades, em um dos maiores protestos nacionais desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Estradas foram bloqueadas. Os manifestantes pedem novas eleições no país.