Seis professores se acorrentaram ao portão da Secretaria Estadual da Educação, no centro de São Paulo, na manhã de segunda-feira (1º). Em greve, os docentes dizem que só sairão do portão quando suas reivindicações forem atendidas pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Os grevistas pedem reajuste salarial de 75,33%, percentual suficiente para equiparar o salário dos professores ao dos demais profissionais com ensino superior no Estado, nos cálculos do sindicato.
O governo não apresentou proposta de aumento. Diz que divulgará um plano entre junho e julho, quando o último reajuste completar um ano.
“Ficaremos até quando for preciso. Tivemos hora para chegar, mas não temos para sair”, afirmou Vinicius Vasconcellos, 29, professor de biologia em uma escola da zona norte da capital paulista e um dos seis acorrentados.