Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2015
A maioria das escolas estaduais seguiu a determinação do Cpers (Centro dos Professores do RS) e não abriu as portas nessa quarta-feira (19), seguindo a determinação da assembleia-geral unificada ocorrida na terça-feira (18), que deliberou por uma paralisação de três dias para todo o funcionalismo estadual, até sexta-feira (21).
Conforme o Cpers, cerca de 95% dos professores e funcionários de escolas aderiram à mobilização. Ainda segundo o sindicato, a ameaça de corte de ponto feita pelo governador José Ivo Sartori representa um verdadeiro ato de terrorismo na tentativa de enfraquecer o direito dos servidores de entrarem em greve. O Cpers orientou aos grevistas que, além de não permanecerem nas escolas, não assinem o livro ponto oficial. A intenção é criar e assinar um registro paralelo.
Algumas escolas chegaram a funcionar em turno reduzido, tanto por falta de professores quanto pela ausência de alunos, já que muitos pais preferiram não encaminhar seus filhos às instituições. Desde o dia 3 deste mês, alguns colégios já adotavam turno reduzido.
Nova paralisação
Durante a assembleia-geral ocorrida na terça-feira, ficou acertado que, caso a administração estadual pague com atraso ou parcele o próximo pagamento, as entidades que aderiram ao movimento pretendem realizar uma nova greve, só que de quatro dias, de 31 deste mês a 3 de setembro.