Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 1 de setembro de 2020
Os deputados Tiago Simon (MDB) e Thiago Duarte (DEM), acompanhados do diretor do Simers (Sindicato Médico do RS), Eduardo Dias.
Foto: Mateus Raugust/DivulgaçãoOs deputados Tiago Simon (MDB) e Thiago Duarte (DEM), acompanhados do diretor do Simers (Sindicato Médico do RS), Eduardo Dias, estiveram nesta terça-feira (1º) no hospital Beneficência Portuguesa para conhecer a estrutura hospital, recém reformada, para avaliar as possíveis condições de atendimento a pacientes da Covid-19 na Capital. A iniciativa é de um Grupo de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado.
A atual estrutura do prédio conta com 100 leitos, sendo 19 de Unidade de Terapia Intensiva para Covid-19, com respiradores, monitores e todos os equipamentos necessários para o atendimento da população.
A diretoria do hospital afirmou que ofereceu à Prefeitura de Porto Alegre 10 leitos para o atendimento de pacientes de Covid-19, mas não obteve retorno.
“Podemos perceber que o hospital reunia todas as condições de ser uma estrutura de atendimento à saúde pública de Porto Alegre”, disse o deputado Tiago Simon.
“Viemos aqui e constatamos a qualidade dos leitos”, acrescentou o deputado Thiago Duarte.
O prefeito teria alegado que não havia necessidade de utilização desses leitos e não faria convênios com entidades com problemas financeiras de gestões passadas.
O governo do RS anunciou recentemente a contratação de 10 leitos do Beneficência Portuguesa. “Este contrato com a Secretaria Estadual de Saúde evidencia que o hospital dispõe das condições técnicas para fazer o atendimento aos pacientes”, disse Simon.
O Grupo de Trabalho da Assembleia visa esclarecer o que realmente tem sido feito com os recursos destinados à saúde de Porto Alegre. Os integrantes do GT acreditam que quanto maior oferta de leitos, menores as restrições e mais segurança a toda a população.
“Ficamos bastante surpresos com a qualidade das instalações que servem para pacientes com problemas respiratórios e para pacientes que necessitam de UTI e não encontram em outros hospitais. Seria um alívio para outras unidades que sofrem com a superlotação”, afirmou o diretor do Simers, Eduardo Dias.