Quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de julho de 2020
Das 4.486 respostas, 41,1% afirma que as aulas devem retornar apenas quando houver vacina e 30,6% somente em 2021.
Foto: ReproduçãoO grupo “Direito ao ensino não presencial durante a pandemia” divulgou o resultado de uma pesquisa dirigida a toda sociedade, mães, pais, alunos e funcionários de escolas no sentido de saber qual melhor data para o retorno presencial das aulas durante a pandemia do coronavírus no RS. Das 4.486 respostas, 41,1% afirmam que as aulas devem retornar apenas quando houver vacina, e 30,6% somente em 2021.
O grupo conta com um espaço no Facebook com mais de 5300 pessoas e já realizou abaixo-assinados pelo sistema Avaaz, além de outros dois realizados em Caxias do Sul e Gramado, que juntos somam mais de 70 mil adesões. Segundo os organizadores, o prazo de encerramento da pesquisa foi 12 de julho, em conjunto com o prazo que o governo deferiu para cerca de 1500 instituições entregarem os formulários digitais preenchidos sobre quais níveis escolares deveriam retornar primeiro, qual turno indicado e quais protocolos sugeridos.
A pesquisa sobre o retorno às aulas, de acordo com Cassiana Lipp João, advogada e integrante do grupo, tem como objetivo fazer chegar o resultado ao conhecimento do governo do Estado e outras autoridades da área de saúde e educação do RS.
“A diferença da nossa pesquisa em relação aos formulários digitais que outras instituições preencheram é que a nossa foi direcionada a qualquer cidadão e para opção apenas de qual melhor data”, explica.
A intenção é encaminhar esses resultados ao gabinete do governador Eduardo Leite, à Secretaria da Educação do RS, Casa Civil, Conselho Estadual de Educação, Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado, grupos responsáveis pela elaboração do Distanciamento Controlado, Gabinete de Crise do Governo do Estado, prefeito de Porto Alegre, Ministério Público Estadual, Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul), entre outras entidades.
“Já encaminhamos ao secretário de Educação do Estado e seguimos nesta semana aos demais envios”, afirma Cassiana.