Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2023
Gestão eficiente do capital de giro explica boa parte da performance de fluxo de caixa.
Foto: DivulgaçãoO Grupo Oncoclínicas (ONCO3) – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – anunciou os resultados do segundo trimestre de 2023, registrando crescimento da receita bruta em 51,1% em relação ao ano de 2022. Em valores reais, foram registrados R$ 1,4 bilhão no 2T. Mais um recorde para a Companhia. No período de doze meses encerrados no segundo trimestre (LTM 2T23), a receita líquida atingiu R$ 5 bilhões e a empresa fechou o ano de 2022 com aproximadamente R$ 980 milhões de EBITDA ex-PILP nos últimos doze meses.
Também pelo quarto trimestre consecutivo a Oncoclínicas registrou lucro líquido, alcançando R$ 35 milhões neste segundo trimestre de 2023. O Ebitda de 109% foi superior ao do ano passado, saltando de R$ 128,4 milhões para R$ 268,4 milhões.
O grande destaque deste trimestre ficou por conta da geração de caixa. O fluxo de caixa operacional totalizou R$ 308,9 milhões neste trimestre, refletindo uma gestão ativa nas iniciativas de recebimento, gestão de estoques e uma estratégia de alongamento de prazo médio com fornecedores, iniciada no 4T22 e que começa a produzir resultados agora. Por fim, mesmo após o serviço da dívida e todo o Capex executado no 2T23, a geração de caixa foi de R$ 98 milhões.
Entre as realizações do trimestre destaca-se a oferta pública de distribuição de suas ações, atraindo investidores estrangeiros, fundos de investimento e gerando um montante de cerca de R$ 900 milhões.
“Os números demonstram a eficiência da nossa gestão. Continuamos expandindo, principalmente pelo crescimento orgânico e também pelas sinergias capturadas com as aquisições e parcerias estratégicas. Ampliamos nosso modelo integrado do cuidado, garantindo qualidade, e consequentemente, gerando resultado para a companhia e seus investidores”, ressalta Bruno Ferrari, fundador e CEO do Grupo Oncoclínicas.
O número de tratamentos prestados aos pacientes aumentou 40,8% no 2T23 em comparação ao 2T22, atingindo um total de 157,4 mil, tanto em função do volume orgânico como pelas aquisições. O volume de tratamentos para os últimos 12 meses soma mais de 595 mil.
Segundo Cristiano Camargo, CFO e diretor de Relações com Investidores da empresa, os números positivos refletem a bem-sucedida gestão do capital de giro, a busca de eficiência em despesas operacionais e a extração de sinergias das aquisições. “Os números mostram mais uma vez nossa busca constante por eficiência operacional. Um trabalho importante iniciado desde 2022.”
O Ebitda Ex-PILP (excluindo apenas o efeito não caixa do plano de incentivo de longo prazo) somou R$ 268,4 milhões no 2T23, comparado a R$ 128,4 milhões no 2T22, 109% maior, com margem de 19,7% e 5,4 pontos percentuais acima do observado no 2T22. O crescimento do Ebitda continua a refletir o avanço no processo de integração das unidades adquiridas, com a captura de ganhos de eficiência e sinergias. Para o primeiro semestre de 2023, o Ebitda Ex-PILP já soma R$ 545,3 milhões, com margem de 20,6%.
O lucro líquido no 2T23 atingiu R$ 35 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 24,6 milhões no 2T22 e marcando o quarto trimestre consecutivo de lucro líquido. O lucro líquido Ex-PILP somou R$ 48,3 milhões no 2T23, revertendo prejuízo de R$ 19,3 milhões no mesmo período do ano anterior.