Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de dezembro de 2022
A ideia é transformar o ato, que não está disciplinado em lei, mas é muito simbólico a cada mudança de governo, em um ato político pela pacificação do país.
Foto: Antonio Cruz/Agência BrasilNo lugar de um presidente da República, em fim de mandato, que passa a faixa presidencial para outro que está prestes a iniciar seu governo, um grupo de pessoas associadas a diferentes segmentos da sociedade cumpriria o papel e passaria um a um a faixa até chegar a Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é transformar o ato, que não está disciplinado em lei, mas é muito simbólico a cada mudança de governo, em um ato político pela pacificação do país.
Diante da recusa do presidente Jair Bolsonaro em passar a faixa ao seu sucessor, o papel do ex-presidente seria assumido por vários brasileiros, dispostos em um cordão humano.
Ministros e outros organizadores do governo afirmaram que haverá um representante do agro, em um tipo de sinalização ao setor que era muito identificado com o governo de Jair Bolsonaro; outro do movimento de catadores de materiais recicláveis, com quem Lula mantém laços estreitos e sempre participa do tradicional encontro de fim de ano; uma soma de identidades formada por homens, mulheres, brancos e negros.
Alternativas
A organização da posse está sob o comando da primeira dama Rosângela Lula, a Janja, que tem mantido alguns detalhes ainda em segredo. Inicialmente, foi avaliada a possibilidade de que, no lugar de Bolsonaro, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco ou o presidente da Câmara, Arthur Lira, fizessem o rito da faixa. Mas imaginando o alcance do momento como uma representação da pluralidade do governo, venceu a outra ideia.
A expectativa é de que 300 mil pessoas estejam na Esplanada dos Ministérios, neste domingo, onde está preparado um forte esquema de segurança. Lula afirmou a aliados que não deseja usar colete a prova de balas porque, tem brincado que, o terno está “muito bem feito”, “sob medida” e não caberia um colete.A decisão será de Lula que ainda não bateu martelo também sobre uso de carro blindado, como aconselhado pela equipe de segurança.