Ícone do site Jornal O Sul

Guerra comercial: a batalha sem armas que pode destruir economias e famílias!

Quando pensamos em guerra, logo imaginamos armas, soldados e campos de batalha. Mas há um tipo de conflito silencioso, travado entre potências econômicas, que pode ser tão ou mais destrutivo: a guerra comercial.

Durante o governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o mundo assistiu a um verdadeiro “tarifaço” imposto principalmente contra a China, sob a justificativa de proteger a indústria americana e combater práticas comerciais desleais. No entanto, essa estratégia gerou profundas oscilações nas bolsas de valores e incertezas que impactaram não apenas os EUA, mas toda a economia global.

Os efeitos de uma guerra sem tiros, mas com prejuízos milionários:

As decisões de Trump foram criticadas por muitos economistas. Indicadores mostraram que a guerra comercial contribuiu para a desaceleração da economia americana e elevou os riscos de recessão. Empresas passaram a pagar mais caro por insumos importados, repassando o custo aos consumidores. Muitas tiveram que cortar gastos, inclusive com demissões em massa. Famílias inteiras sofreram com a perda de renda e a instabilidade econômica.

A China, uma das principais afetadas, alertou sobre os impactos globais da guerra comercial. Não se trata apenas de um embate entre dois países: toda a cadeia global de produção e consumo é atingida. O comércio internacional desacelera, investimentos são adiados ou cancelados, e o medo toma conta do mercado.

A reputação dos EUA em jogo

Além do impacto econômico, há o dano à imagem. As ações do governo Trump colocaram em xeque a liderança econômica global dos EUA, que passaram a ser vistos por alguns como instáveis e imprevisíveis. Isso compromete acordos comerciais, parcerias estratégicas e a confiança de investidores internacionais.

Guerra civil x guerra comercial

Pode parecer exagero, mas não é: uma guerra comercial pode ser tão letal quanto uma guerra civil. Em vez de mortes por armas, há desemprego, falências, perda de renda e sofrimento. Os efeitos são mais lentos, mas não menos devastadores.

E os países da América do Sul?

Neste cenário, países exportadores como o Brasil e os demais da América do Sul são fortemente afetados. Como fornecedores de matérias-primas e alimentos para grandes economias, sofrem com a redução da demanda, queda nos preços internacionais e dificuldades para manter seus mercados externos. Isso impacta diretamente o agronegócio, a indústria e as contas públicas.

Sandro Severo – Consultor, Gestor Financeiro – Pós Graduado Gestão Pública

Sair da versão mobile