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Rio Grande do Sul Guerra derruba confiança da indústria do Rio Grande do Sul, aponta a Fiergs

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O nível de confiança, porém, é o mais baixo desde março de 2021 (54,1), quando o setor era atingindo pela segunda onda da pandemia de Covid-19

Foto: Agência Brasil
Apesar do recuo, componentes do índice se mantiveram nas faixas positivas, ainda indicando otimismo. (Foto: Divulgação)

Com queda em todos os componentes, o ICEI-RS (Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho) recuou de 58,1 em fevereiro para 55,9 pontos em março. Apesar disso, a indústria gaúcha continuou confiante, pois o resultado está acima da marca dos 50 pontos.

O nível de confiança, porém, é o mais baixo desde março de 2021 (54,1), quando o setor era atingindo pela segunda onda da pandemia de Covid-19. A pesquisa, realizada pela Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), foi divulgada nesta quinta-feira (24).

“A redução da confiança da indústria gaúcha em março foi influenciada pela percepção de que o conflito na Ucrânia deve afetar negativamente a economia, impactando os juros e a inflação e aumentando as dificuldades na cadeia de suprimentos e os custos de produção”, explica o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. “A menor confiança sugere uma desaceleração no ritmo de crescimento da atividade industrial nos próximos meses”, afirma.

O Índice de Condições Atuais caiu 1,9 ponto, de 52,5 em fevereiro para 50,6 em março, mantendo-se na faixa que indica melhora (acima de 50 pontos), ainda que muito próximo da neutralidade. A avaliação das condições atuais da economia brasileira mostrou deterioração, com o índice caindo de 51,0 para 49,3 pontos e voltando a sinalizar piora (abaixo de 50 pontos).

O percentual de empresários gaúchos que percebem melhora na economia caiu para 21,3% em março (26,8% em fevereiro) e voltou a ser superado pelo montante de empresários que constatam piora: 24,8%. Já o Índice de Condições das Empresas recuou de 53,3 para 51,2 pontos no período, mas a percepção positiva ainda supera a negativa entre os empresários: 24,3% e 19,8%, respectivamente.

A menor confiança no mês também foi influenciada pela redução do otimismo com os próximos seis meses: o Índice de Expectativas recuou 2,3 pontos na passagem de fevereiro para março, atingindo 58,6 pontos, o menor nível desde março do ano passado, mas ainda acima de 50, o que denota o otimismo.

O Índice de Expectativas da Economia Brasileira caiu 56,8 para 53,9 pontos no mesmo período. Em março, quase um terço dos empresários gaúchos (eram 37,9% em fevereiro) estão otimistas com o futuro da economia nacional, superando os 16,3% (5,7 pontos percentuais maior que fevereiro) que estão pessimistas. Da mesma forma, o Índice de Expectativas sobre o futuro das empresas recuou de 62,9 para 60,9 pontos no período.

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