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Geral Guerra em Gaza: reféns mortos por Israel seguravam bandeira branca

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Três soldados israelenses reféns do Hamas, mortos por engano em Gaza, foram alvejados pelo próprio Exército de Israel. (Foto: Reprodução)

Os três soldados israelenses reféns do Hamas, mortos por engano em Gaza, carregavam uma bandeira branca quando foram alvejados pelo próprio Exército de Israel. De acordo com investigações preliminares, eles estavam sem camisa e pediram ajuda em hebraico. O erro desencadeou protestos que aumentam a pressão sobre o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, por um novo acordo para liberar os sequestrados.

A investigação aponta que um oficial do Exército testemunhou o momento em que um soldado israelense viu os reféns a metros de distância, pensou que fosse uma armadilha do Hamas, gritou “terroristas” e disparou. Eles estavam sem camisa e tinham uma bandeira branca improvisada. Dois homens morreram na hora. O terceiro ficou ferido, tentou se esconder dentro de um prédio e chegou a gritar “socorro”, em hebraico, mas foi atingido de novo e morreu.

As vítimas, identificadas como Yotam Haim, Alon Shamriz e Samar Talalka, estavam em Shejaiya, no norte de Gaza, onde o Exército trava uma intensa batalha corpo a corpo com o Hamas. Ainda de acordo com o oficial militar israelense, os reféns haviam sido abandonados pelos terroristas ou teriam conseguido escapar do cativeiro.

No sábado (16), novos protestos tomaram as ruas de TelAviv e de outras cidades de Israel. Os manifestantes pedem a destituição de Netanyahu e exigem que o governo feche um novo acordo, como o que permitiu a liberação de pouco mais de 100 reféns em troca de um cessar-fogo temporário, no final de novembro. “Apesar do desastre, ninguém do gabinete de guerra falou com as famílias”, disse o porta-voz dos parentes, Haim Rubinstein, ao jornal Times of Israel.

O caso chama atenção para o dilema de continuar a incursão enquanto muitos israelenses permanecem presos em Gaza. Críticos do premiê dizem que os ataques indiscriminados ao enclave são um risco para os cerca de 130 reféns que ainda estão sob controle do Hamas desde 7 de outubro, quando 1,2 mil pessoas foram mortas pelos terroristas e 240 foram sequestradas no ataque que deu início à guerra. A resposta de Israel já matou mais de 18 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Além da cobrança das famílias, o governo israelense enfrenta a pressão internacional, que vem inclusive dos americanos. No sábado, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, viajou ao Oriente Médio para reforçar que a Casa Branca apoia o direito de Israel de se defender, mas espera uma redução das mortes de civis na Faixa de Gaza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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https://www.osul.com.br/guerra-em-gaza-refens-mortos-por-israel-seguravam-bandeira-branca/ Guerra em Gaza: reféns mortos por Israel seguravam bandeira branca 2023-12-17
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