Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de março de 2022
Mais de 3,6 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia para fugir da guerra
Foto: ReproduçãoA invasão russa na Ucrânia completou um mês nesta quinta-feira (24). A operação militar, que alguns previam que poderia ser rápida em razão da superioridade das Forças Armadas de Moscou, se mostra mais complicada e demorada, além de muito destrutiva nas regiões em que os ucranianos apresentam maior resistência.
Após a ofensiva inicial com bombardeios de alvos por toda a Ucrânia, os russos parecem ter dificuldades em impor seu poderio aos ucranianos, embora afirmem que tudo esteja transcorrendo como previsto.
O conflito virou a maior crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 3,6 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia para fugir da guerra, a maioria em direção à Polônia. Oficialmente, há uma estimativa de mais de 900 mortes de civis, mas a ONU alerta que o número deve ser bem maior.
Segundo análise do Institute for the Study of War, especializado em estudar guerras, esses são os possíveis próximos da Rússia no território ucraniano:
– Forças russas devem tomar Mariupol em breve. Essa conquista pode liberar tropas para reforçar outras frentes de batalha.
– Existem grandes chances de que os russos alcancem Kryvyi Rih e consigam isolar Zaporizhiya, também ao sul de Kiev.
– Em Kharkiv, os ataques devem continuar, principalmente focados em Izyum, mas há pouca probabilidade de as tropas avançarem sobre a cidade.
– Kherson deve continuar ocupada, mas Mykolayiv e Odessa não devem enfrentar tropas russas por terra nos próximos dias.
– Em Kiev, se as tropas russas conseguirem avançar mais, a artilharia terá alcance para atacar diretamente o centro da cidade.
– Os russos devem continuar atacando Chernihiv e Sumy com o objetivo de cercar a capital por todos os lados, mas isso não deve acontecer tão cedo.