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Gusttavo Lima diz que tem “vida limpa” e quer “reparação” da imagem na Justiça

Cantor teve prisão preventiva revogada nessa terça-feira. (Foto: Reprodução)

Depois de ter sua prisão preventiva revogada nessa terça-feira (24) como alvo da Operação Integration, Gusttavo Lima comemorou a decisão do Tribunal de Justiça do Pernambuco (TJPE). O sertanejo teve prisão preventiva e apreensão de seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo determinados na segunda (23).

Uma nota assinada pela equipe jurídica de Gusttavo Lima diz que o habeas corpus foi recebido com “sentimento de justiça”. O texto aponta ainda que a decisão de prisão preventiva do cantor “estabeleceu uma série de presunções contrárias a tudo que já se apresentou nos autos, contrariando inclusive a manifestação do Ministério Público do caso”.

Ainda na nota, a equipe defende que Gusttavo Lima “sempre teve uma vida limpa”; também diz que “medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado” à imagem do artista.

Gusttavo Lima é um dos alvos da Operação Integration – a mesma que prendeu Deolane Bezerra e a mãe, Solange Bezerra, no início de setembro. A investigação apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas online, as “bets”.

Entenda o caso

O cantor teve sua prisão preventiva revogada na tarde desta terça-feira (24), assim como a apreensão de seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo. A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, o relator do caso, e emitida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

O sertanejo teve prisão preventiva determinada na segunda-feira (23), pela pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. Gusttavo Lima é um dos alvos da Operação Integration – a mesma que prendeu Deolane Bezerra e a mãe, Solange Bezerra, no início de setembro. A investigação apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas online, as “bets”.

Na decisão de segunda-feira, a juíza citava o envolvimento de Gusttavo Lima com um dos investigados, o apontava como sócio de uma empresa envolvida no esquema. O documento ainda mencionava uma carona que o sertanejo deu a outro investigado e sua esposa para a Grécia, e ainda a venda de um avião.

Na decisão de revogação, o magistrado afirmou que as justificativas dadas para a ordem de prisão constituem “meras ilações impróprias e considerações genéricas”. Ainda no documento, o desembargador apontou a ausência de indícios de que o cantor estivesse dando guarida a fugitivos quando viajou à Grécia com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, dono da empresa Vai de Bet, da qual Gusttavo Lima adquiriu 25% em junho deste ano.

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