Segunda-feira, 04 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A 14 de novembro de 1985, Fernando Henrique Cardoso, candidato em São Paulo, cometeu uma gafe que entrou para a história política. Um dia antes da eleição, estava tão certo da vitória que foi ao Palácio Anhangabaú, sede do governo municipal, acompanhando de fotógrafos e sentou na cadeira do prefeito Mário Covas. A imagem foi publicada pelos jornais da maioria das capitais.
Abertas as urnas, a 15 de novembro, Fernando Henrique (PMDB) ficou em 2º lugar com 34,1 por cento dos votos, perdendo para Jânio Quadros (PTB) que atingiu 37,5 por cento. O 3º colocado foi Eduardo Suplicy (PT) com 19,7 por cento.
A 1º de janeiro de 1986, a formalidade da posse foi quebrada quando o eleito Jânio Quadros desinfetou com uma lata de inseticida a cadeira que iria ocupar nos três anos seguintes. Em tom discursivo, afirmou:
“Gostaria que os senhores testemunhassem que estou desinfetando esta poltrona porque nádegas indevidas a usaram. O senhor Fernando Henrique nunca teria o direito de sentar-se cá e o fez, de forma abusiva. Por isso, desinfeto a poltrona”.
A última pesquisa do Instituto Gallup tinha mostrado empate técnico: Fernando Henrique com 38 por cento e Jânio com 37,3 das intenções de voto. O resultado final registrou 3,4 por cento a favor de Jânio.
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