Segunda-feira, 28 de abril de 2025

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Armando Burd Há grande diferença

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Fábio Branco (E) toma posse como secretário Chefe da Casa Civil do RS. (Foto: Nabor Goulart/Casa Civil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Chega ao fim a longa era dos escândalos sem culpados. Fica comprovado que o País dispõe de instituições e mecanismos de controle atuantes para impedir irregularidades. O que precisa ser melhor percebido: em uma democracia madura, os que agem de forma irresponsável na gestão do dinheiro público acabam identificados e rejeitados na eleição seguinte. Em uma republiqueta, continuam prestigiados.

Cálculo indispensável

A ânsia de arrecadação dos Estados é cada vez mais visível. Porém, comprova-se: com menos impostos os produtos se tornam mais baratos, o consumo aumenta, a produção cresce, vagas de emprego são abertas e a renda do trabalhador sobe.

Decepção se repete

Após a saída de Márcio Biolchi, prefeitos, vereadores e secretários municipais voltam a bater na porta da Casa Civil do Palácio Piratini. As respostas de Fábio Branco, novo titular, mantêm-se: não há dinheiro e muitos estão na fila com os mesmos pedidos. Na saída de cada encontro, poderiam dar as mãos para cantar “tão alegre que viemos e tão tristes que voltamos”.

Virada

Por décadas, enquanto os Estados do Centro e Sul nadavam em dinheiro, era costume criticar os governos do Nordeste por serem perdulários e andarem sempre de chapéu na mão. Surgiu até um termo, alagonização, para definir a quase miséria. O tempo passou e não são os nordestinos que decretaram estado de calamidade financeira. A difícil decisão foi tomada por Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, antigos primos ricos.

Falta prestar contas

Após a recente invasão e destruição de prédios da Esplanada dos Ministérios, setores do governo anunciaram que os responsáveis serão identificados, processados e punidos. Ficaria mais adequado que antes esclarecessem sobre as consequências do ocorrido a 5 de junho de 2007: durante quase duas horas, a Câmara dos Deputados se transformou numa praça de guerra. Cerca de 500 militantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra, uma dissidência do MST, invadiram o prédio. Viraram um automóvel, destruíram tudo à volta e agrediram seguranças, atirando pedras e deixando 26 feridos.

Descomprometido com futuro

O presidente Donald Trump insiste em andar na contramão ao se retirar do Acordo de Paris, assinado em 2015 por 147 nações. Os norte-americanos ocupam a segunda posição entre os maiores emissores de gases de efeito estufa no mundo. Sua decisão equivale à entrada de um elefante em uma loja de cristais.

Dinheiro curto

Novo termo cada vez mais corriqueiro e vergonhoso na administração pública: contracheque sem fundo.

Calote

Mais penoso para o contribuinte de impostos é isto: pagar e não levar.

Quem paga

Toda a vez em que nas votações os parlamentares cedem às pressões das galerias, a população paga.

Sem obstáculos

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovará pedido de empréstimo de 120 milhões de reais a bancos estatais para conclusão de obras da Copa.

Do que se livraram

A manchete se inscreve na Série Valeu a Pena: acordo perdoa 2 mil anos de prisão para donos da JBS.

São muitos candidatos

No País em que a política virou espetáculo, não causará surpresa o lançamento do concurso Seu Delator Preferido.

Copa franca

A lógica de corruptos e corruptores nasceu do princípio de que, se não há limites, faz-se de tudo.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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