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Brasil Haddad chamou Bolsonaro de miliciano, trambiqueiro e destrambelhado

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Candidato petista visitou uma das maiores favelas paulistanas. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou que os brasileiros vão escolher entre um miliciano que quer armar a população e um professor no segundo turno da eleição que ele disputa contra Jair Bolsonaro (PSL).

“O Brasil está entre dois projetos. De um lado nós temos um miliciano que quer armar a população e do outro um professor que quer educar, um professor que quer gerar emprego”, disse Haddad em comício no Ceará neste sábado (20).

O petista criticou seu adversário por, segundo ele, insuflar um atrito com a Venezuela. Bolsonaro tem afirmado que uma vitória de Haddad na eleição pode levar o Brasil a uma crise nos moldes dos venezuelanos.

“Estão querendo que a gente crie uma guerra com a Venezuela, temos que encontrar a paz. Não vamos transformar o Brasil num Oriente Médio”, disse à multidão de apoiadores.

Haddad passou o sábado no Ceará, Estado em que Ciro Gomes (PDT) obteve a liderança no primeiro turno, em busca de votos do pedetista, que anunciou “apoio crítico” ao PT no segundo turno.

Ao comentar os elogios de Bolsonaro às políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e vídeo em que o adversário aparece batendo continência para a bandeira dos EUA, Haddad ressaltou que pretende defender os interesses nacionais.

“Eu não bato continência para a bandeira americana. Não vou deixar instalar uma base americana aqui, não vou dar Alcântara para os americanos, não vou dar Amazônia, não vou dar o pré-sal…Quem é ele para alienar o nosso patrimônio? Nós é que descobrimos, com pesquisa, com ciência”, afirmou.

Soldadinho de araque

Haddad endureceu o discurso contra Bolsonaro e chamou o adversário de “soldadinho de araque” e “destrambelhado”. Em um comício realizado após uma caminhada em Fortaleza, o petista novamente acusou Bolsonaro de tentar fraudar as eleições por meio de envio de notícias falsas pelo WhatsApp.

“Vem falar da minha família na minha cara, vem falar dos meus bens. Vem me enfrentar. Soldadinho, soldadinho de araque. Não está preparado para presidir a República”, discursou, com tom de voz mais agressivo que o habitual.

Haddad ainda se referiu a uma fala do deputado federal Onyx Lorenzini ( DEM-RS), que descartou a possibilidade de Bolsonaro ir a debates porque a bolsa de colostomia colocada após a facada “expele odores”.

“Por que ele foge de debate? O possível ministro da Casa Civil dele (Onyx), que é tão desqualificado quanto ele, diz que ele foge do debate porque fede. Ele não mentiu. Faz 28 anos que ele está no Congresso Nacional e só vomita barbaridades”, atacou o candidato do PT.

Em entrevista após o ato, Haddad minimizou a ausência de Ciro em sua campanha, mas admitiu o interesse pelos votos do pedetista.

“O Ciro é um grande brasileiro. Mesmo tendo sido crítico, o apoio dele é muito importante.70% dos eleitores dele já estão votando na gente, e eu vim para o Ceará buscar os outros 30%.”

De acordo com um petista do Ceará, diante do constrangimento provocado pela fala de Cid em um ato pró-Haddad na segunda-feira (15), o PT não procurou o senador eleito, nem ele manifestou interesse em estar nos atos com Haddad neste sábado. Já Ciro viajou para a Europa e só deve voltar ao Brasil na véspera do segundo turno, no dia 28.

Por já considerar impossível reverter o posicionamento dos Gomes, Haddad também não fez nenhum movimento de aproximação com os irmãos em sua passagem pelo Ceará.

Em discurso na noite da última segunda, Cid Gomes cobrou um pedido de desculpas do PT pelas “besteiras que fizeram” e disse que que o partido “criou” Bolsonaro.

 

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https://www.osul.com.br/haddad-chamou-bolsonaro-de-miliciano-trambiqueiro-e-destrambelhado/ Haddad chamou Bolsonaro de miliciano, trambiqueiro e destrambelhado 2018-10-20
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