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Política Fernando Haddad encontra dificuldades para formar equipe no Ministério da Fazenda

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O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da cidade de São Paulo, comandará a pasta relacionada à economia do País a partir de 1º de janeiro de 2023.

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação
(Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

Faz uma semana que Fernando Haddad foi anunciado como ministro da Fazenda. A expectativa do mercado financeiro era de que já neste dia, ele dissesse quem o auxiliaria na Pasta. Até agora, porém, tornou público apenas dois nomes de sua equipe econômica: Gabriel Galípolo, secretário executivo, e Bernardo Appy, secretário especial de Reforma Tributária.

Falta escolher ainda pelo menos três secretários importantes, Tesouro, Política Econômica e Receita Federal. Essa demora significa que Haddad vem tendo dificuldades para que suas primeiras opções para esses postos aceitem os respectivos convites.

Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad deve anunciar mais nomes de sua equipe na próxima segunda-feira (19). Para a Secretaria de Política Econômica, o nome mais cotado é o de Guilherme Mello, professor da Unicamp e um dos principais assessores econômicos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Cotado para o comando do Tesouro, o nome do ex-presidente do Instituto Fiscal Independente (IFI) Felipe Salto perdeu fôlego para o comando da secretaria. Já para a Receita, o nome de Adriana Rego, ex-presidente do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), é citado como uma das possibilidades dentro do governo de transição.

Currículo

O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da cidade de São Paulo, comandará a pasta relacionada à economia do País a partir de 1º de janeiro de 2023. O novo Ministério da Fazenda foi desmembrado do antigo Ministério da Economia do governo Bolsonaro.

Ex-ministro da Educação durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, Fernando Haddad é formado em Direito e professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP). Haddad foi prefeito da cidade de São Paulo entre 2013 e 2016, quando não foi reeleito.

Como prefeito, Haddad sofreu duras críticas por seus projetos de mobilidade urbana, como a implementação de ciclovias na cidade e das faixas exclusivas de ônibus. Em 2018, o nome de Haddad foi lançado pelo PT como candidato a vice na chapa com Lula na corrida pelo Palácio do Planalto.

Com o impedimento pela justiça eleitoral da candidatura do ex-presidente, Haddad foi então lançado como candidato à Presidência da República e perdeu no segundo turno para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, foi a primeira vez que ele concorreu ao Palácio dos Bandeirantes, contra Tarcísio de Freitas e Haddad acabou perdendo o pleito.

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https://www.osul.com.br/haddad-encontra-dificuldades-para-forma-equipe-no-ministerio-da-fazenda/ Fernando Haddad encontra dificuldades para formar equipe no Ministério da Fazenda 2022-12-16
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