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Mundo Hamas diz que ataques no norte de Gaza deixaram ao menos 87 mortos ou desaparecidos; Israel contesta e diz que números são exagerados

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Autoridades comandadas pelo Hamas disseram no sábado que pelo menos 73 pessoas foram mortas no bombardeio. (Foto: Reprodução de vídeo)

O Ministério da Saúde de Gaza, vinculado ao Hamas, informou nesse domingo (20) que 87 pessoas morreram ou estão desaparecidas sob os escombros após ataques de Israel que atingiram vários edifícios e casas na cidade de Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, no sábado (19). Dezenas de pessoas também ficaram feridas.

Médicos dizem que os bombardeios atingiram um prédio de vários andares e danificaram várias casas próximas.

“Esta é uma guerra de genocídio e limpeza étnica. A ocupação conduziu um massacre horrível em Beit Lahiya”, disse o escritório de mídia do Hamas.

Autoridades comandadas pelo Hamas disseram no sábado que pelo menos 73 pessoas foram mortas no bombardeio. Em comunicado, as Forças de Defesa israelenses afirmam que estão verificando os relatos de vítimas, mas que uma análise preliminar sugere que os números do Hamas foram exagerados e não correspondem à realidade.

“Os números publicados pelo Escritório de Informações Governamentais do Hamas em Gaza são exagerados e não se alinham com as informações mantidas pela IDF, as munições precisas usadas e a precisão do ataque a um alvo terrorista do Hamas. A IDF continua a examinar e pede à mídia que aja com cautela sobre informações divulgadas por fontes do Hamas, pois elas provaram ser extremamente não confiáveis ​​em incidentes anteriores. Enfatizamos que a área em questão é uma zona de guerra ativa. A IDF está operando com precisão e está fazendo todo o possível para evitar causar danos a civis”, afirma o texto.

Mais ataques

Mais cedo, Israel já havia lançado ataques em outras áreas do território palestino.

Os bombardeios israelenses atingiram Jabalia e Shati, no norte, além de Al-Maghzai e Nuseirat, na região central de Gaza, e Khan Younis e Rafah, no sul.

ONGs que atuam em Gaza e a população local vêm acusando Israel de estar atacando o campo de refugiados de Jabalia para “limpar” o território e criar uma zona tampão no norte de Gaza. Israel nega.

Moradores e autoridades médicas dizem que as forças israelenses estão bombardeando casas e sitiando hospitais, impedindo a entrada de suprimentos médicos e alimentares para forçá-los a deixar o acampamento.

“Os hospitais no norte de Gaza sofrem com a escassez de suprimentos médicos e mão de obra e estão sobrecarregados pelo número de vítimas. Agora estamos tentando decidir quem entre os feridos precisamos atender primeiro, e vários feridos morreram porque não conseguimos lidar com eles”, denunciou o médico Hussam Abu Safiya à agência de notícias Reuters. As informações são do portal de notícias G1.

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