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Política Hamilton Mourão diz que o Brasil caminha para a independência na produção de vacinas contra o coronavírus

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O vice-presidente também lamentou as mortes causadas pela Covid-19: "As vidas perdidas jamais serão esquecidas".

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O vice-presidente disse que o governo federal está disponível para ajudar os estados sempre que for solicitado. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, publicou nas suas redes sociais um artigo em que defende que o Brasil caminha para a contenção da pandemia de coronavírus e a independência na produção de vacinas.

Entre os argumentos apresentados pelo general, está o avanço da vacinação no País. De acordo com Mourão, “em maio, o Ministério da Saúde bateu recorde de distribuição de vacinas, com mais de 33 milhões de doses entregues, e em junho deve superar esse recorde, com mais de 40 milhões de doses distribuídas para todo o Brasil”. Ele destacou a marca de 100 milhões de doses distribuídas aos Estados brasileiros, alcançada na quarta-feira (02).

Mourão também disse que o Brasil deverá se tornar referência na produção de imunizantes com insumos nacionais, destacando o acordo assinado com a AstraZeneca na terça-feira (1º). A transferência de tecnologia permitirá ao Brasil produzir o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) e, com isso, o País se tornará independente na produção do imunizante.

“O domínio da tecnologia e do processo de desenvolvimento dos imunizantes proporcionará ao Brasil independência, redução de custos e agilidade no combate ao vírus e a mutações que porventura surjam no País”, afirmou o vice-presidente.

Segundo ele, “com a encomenda de mais de 600 milhões de doses e o ritmo acelerado de entregas, a expectativa do Ministério da Saúde é de que, até o final deste ano, toda a população brasileira acima de 18 anos seja vacinada”.

Retomada econômica

Outro ponto destacado pelo vice-presidente em seu artigo é a recuperação da economia brasileira. Segundo Mourão, estímulos fiscais e o auxílio emergencial repassado à população mais vulnerável compensaram a perda de rendimentos e permitiram que a queda do PIB (Produto Interno Bruto) fosse menor do que a de outros países da América Latina e da Europa. Nesta semana o IBGE divulgou que o PIB brasileiro apresentou crescimento de 1,2% no primeiro trimestre deste ano.

Mortes

O general também lamentou as mortes causadas pela Covid-19: “As vidas perdidas jamais serão esquecidas. Dói em nossos corações e memórias, mas o dia da vitória também será para sempre lembrado”.

Ele ressaltou que, mesmo vacinados, os brasileiros precisam continuar com as medidas de proteção, como uso de máscaras, distanciamento social e higienização com álcool em gel.

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