Lewis Hamilton se pronunciou sobre o assédio sofrido por alguns fãs nas arquibancadas do GP da Áustria, que aconteceu neste fim de semana. Na manhã deste domingo (10), o heptacampeão se manifestou em suas redes sociais e pediu que a organização da Fórmula 1 tome providências.
“Enojado e decepcionado por ouvir que alguns fãs estão enfrentando racismo, homofobia e todo tipo de comportamento abusivo no circuito neste fim de semana. Assistir ao GP da Áustria ou qualquer outro nunca deveria ser uma fonte de ansiedade e dor para fãs, e algo precisa ser feito para garantir que corridas sejam ambientes seguros para todos. Por favor, se você viu isso acontecer, reporte à segurança do circuito e à F1, não podemos nos sentar e permitir que isso continue”, disse Lewis.
O comportamento da torcida na Áustria — a grande maioria apoiando Max Verstappen e, consequentemente, a equipe da casa — já havia chamado a atenção na classificação para a sprint race. Durante o Q3, assim que Lewis Hamilton bateu, as arquibancadas ficaram eufóricas. O piloto da Mercedes repudiou bastante a atitude.
No entanto, o que acontece no circuito de Spielberg não é apenas uma questão de rivalidade entre times. Muitas mulheres, principalmente, foram às redes compartilhar o quão desconfortável tem sido comparecer ao autódromo para acompanhar a F1. “O comportamento tem sido tão… decepcionante. Minhas expectativas já não eram muito boas, mas nossa, racismo, xingamentos, assédio… a lista continua”, escreveu, por exemplo, uma torcedora no Twitter.
A própria categoria também se manifestou sobre o assunto, confirmando o pedido de Hamilton. “Ficamos cientes de relatos de que alguns fãs foram alvos de comentários completamente inaceitáveis vindos de outros torcedores durante o evento. Levantamos isso com o promotor [da corrida] e com a segurança local e ouviremos todos que relataram tais incidentes e estão levando muito a sério. Esse tipo de comportamento é inaceitável e não será tolerado. Todos os fãs devem ser tratados com respeito”, garantiu.
Vítima de assédio
A Mercedes tomou uma atitude louvável durante o GP da Áustria. A equipe levou aos boxes uma fã de Lewis Hamilton, que foi vítima se assédio nas arquibancadas do Red Bull Ring. Ela relatou que seu vestido foi levantado, enquanto ouvia alguns ‘torcedores’ dizerem que ela não merecia respeito por gostar do heptacampeão.
“Descobrimos que isso aconteceu e isso não pode acontecer”, disse o chefe da equipe, Toto Wolff, em resposta ao site RaceFans. Se você é fã da Fórmula 1, de qualquer equipe, de qualquer piloto, você não pode ser racista, sexista ou homofóbico porque você não se encaixa na Fórmula 1. Nós não queremos você”, acrescentou.
Infelizmente, não foi um caso isolado. Muitas mulheres, principalmente, foram às redes compartilhar o quão desconfortável tem sido comparecer ao autódromo para acompanhar a F1. “O comportamento tem sido tão… decepcionante. Minhas expectativas já não eram muito boas, mas nossa, racismo, xingamentos, assédio… a lista continua”, escreveu, por exemplo, uma torcedora no Twitter.
Mais cedo, o próprio Lewis havia já se manifestado sobre o assunto em suas redes sociais.
A Fórmula 1 também se posicionou, confirmando o pedido de Hamilton. “Ficamos cientes de relatos de que alguns fãs foram alvos de comentários completamente inaceitáveis vindos de outros torcedores durante o evento. Levantamos isso com o promotor [da corrida] e com a segurança local e ouviremos todos que relataram tais incidentes e estão levando muito a sério. Esse tipo de comportamento é inaceitável e não será tolerado. Todos os fãs devem ser tratados com respeito”, garantiu.