Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de janeiro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O senador Luiz Carlos Heinze (PP) e o deputado estadual Luciano Zucco (PSL) — o mais votado do Estado — reuniram ontem, em Brasilia, os prefeitos de Alegrete, Quaraí, Uruguaiana, Rosário do Sul, Santa Maria e Dom Pedrito com cinco ministros para discutir medidas urgentes de socorro às áreas atingidas por enchentes.
Cinco ministros
Heinze e Zucco identificaram a disposição dos ministros em agilizar providências e levaram os prefeitos a Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Osmar Terra (Cidadania), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Tereza Cristina (Agricultura e Abastecimento) e Santos Cruz (Secretaria Geral de Governo). Foi uma forma de agilizar as providências para o quadro, que é preocupante. Já foram determinadas providências pela Defesa Civil e Caixa Econômica Federal. A Caixa vai antecipar a liberação de recursos para aquisição de material de construção e aquisição de móveis, eletrodomésticos e utensílios para os moradores atingidos.
Ministra vem ao Estado
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, confirmou ao senador Heinze e ao deputado Zucco que virá, na quinta-feira, ao Estado, para visitar as áreas atingidas.
Hoje com Mourão
Os prefeitos têm agendada uma audiência nesta quarta-feira com o presidente em exercício, Hamilton Mourão.
Moro renova Força de Segurança
Com um papel simbólico importante no Estado, o efetivo da Força Nacional de Segurança, teve prorrogada sua permanência por mais 60 dias. A autorização foi assinada ontem no Ministério da Justiça e Segurança.
Apenas 5 frigoríficos foram vetados
Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra trouxe o dado real sobre a dimensão do veto da Arábia Saudita para autorização de exportação de plantas frigoríficas de carne de frango brasileira. Atualmente, 58 plantas são habilitadas pelo Ministério da Agricultura brasileiro a exportar, mas somente 30 destas embarcam produtos efetivamente. O veto foi a 25 plantas, mas segundo Turra, o impacto, é sobre 5 plantas frigoríficas.
Viés político?
Ontem, surgiu a versão de que a decisão da Arábia Saudita de descredenciar cinco frigoríficos brasileiros que exportam para o país, anunciada nesta terça-feira, não foi técnica, mas uma retaliação ao governo de Jair Bolsonaro, em função da decisão de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém. A informação partiu do ex-secretário-geral da Liga Árabe (organização que reúne 22 países árabes), Amr Moussa.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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