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“Hoje o sucesso tem a ver com o quão feliz eu estou”, diz Anitta

A cantora é a artista feminina brasileira que mais vezes apareceu na Hot 100 da revista Billboard. (Foto: Reprodução)

Na noite dessa terça-feira (3), Anitta recebeu o Troféu Vanguardista no Prêmio Multishow 2024 e coleciona feitos históricos. A cantora de 31 anos já gravou com ícones como Madonna e é a artista feminina brasileira que mais apareceu no Billboard Hot 100.

É a primeira cantora do Brasil a ganhar uma estátua no museu de cera Madame Tussauds de Nova York, nos Estados Unidos. Em 2022, também foi a única representando nacional a se apresentar e ganhar um prêmio no Video Music Awards (VMA).

Seu álbum de Funk Generation (2024) foi indicado a categoria de Melhor Álbum de Pop Latino do Grammy 2025.

“Infelizmente, o brasileiro ainda dá muito mais valor para o que é de fora do que para o que é do próprio país. Então, eu sabia que para o brasileiro respeitar, admirar e incluir o funk, ele teria que ser um ritmo reconhecido fora do Brasil. Decidi morar nos Estados Unidos por causa deste sonho de fazer o funk – o ritmo que eu cantava – ser respeitado no Brasil”, conta.

“Infelizmente o brasileiro ainda dá muito mais valor para o que é de fora do que para o que é do próprio país.” Com o desejo de internacionalizar sua carreira, a cantora diz que não foi fácil conquistar seu objetivo e, fazer com que os estadunidenses ouvissem seu som, menos ainda.

“Senti muita dificuldade por conta de todo o trâmite de morar fora e manter a carreira aqui no Brasil, já que não abandonei o mercado brasileiro. Então, acaba sendo muito mais difícil fazer esse caminho de ficar lá e cá. É muito cansativo. Foi bem difícil. Sem contar os desafios normais de uma carreira musical. É como se fosse uma competição. É tudo muito intenso, com mulheres principalmente”, afirma.

“Além disso, ainda tem o fato de eu não ser de lá. O brasileiro valoriza muito mais qualquer artista ou trabalho que vem de fora. Já os Estados Unidos, eles são o oposto e valorizam o seu artista primeiro para depois se interessar por quem é de fora, Então, é um desafio tentar fazer as pessoas colocarem essa atenção em um trabalho que não é da cultura deles. Mas a partir do momento que eles se interessam, com certeza eles se apaixonam, porque nossa cultura brasileira é incrível mesmo”, conclui.

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