Por Redação O Sul | 3 de julho de 2021
Natanael Nunes Domingues terá de cumprir 30 anos de reclusão em regime inicial fechado.
Foto: Arquivo/Agência BrasilO Tribunal do Júri da Comarca de Rio Grande, em sessão de julgamento ocorrida nesta semana, considerou culpado um homem pelo assassinato da companheira, crime cometido, no entendimento dos jurados, com as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe e meio cruel.
Com o veredito, o juiz Fernando Carneiro da Rosa Aranalde aplicou a Natanael Nunes Domingues a pena de 30 anos de reclusão, em regime inicial fechado. O réu está preso desde o dia seguinte ao fato, em 17 de outubro de 2018, e assim permanecerá caso recorra.
“O acusado deve ser sancionado com a pena máxima”, escreveu o magistrado na sentença, em que registra a violência brutal usada contra a mulher, torturada e vitimada por inúmeros golpes aplicados com diferentes instrumentos.
“Se o crime que praticou, na forma que realizou, com todas as suas nuances e circunstâncias, não exigir a pena máxima prevista em lei, esta jamais será aplicada”.
O juiz destacou também a motivação do crime, reconhecida como torpe pelos jurados, calcada no ciúme e sentimento de posse do réu em relação à vítima, e o histórico de violência doméstica relatado por parentes dela.
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