Um australiano de 39 anos foi diagnosticado com sífilis nos olhos após dar entrada em um hospital de Sydney com queixa de forte dor de cabeça. O caso tem chamado atenção no mundo por sua raridade: somente 1 em cada 100 pessoas com sífilis apresenta a infecção sexualmente transmissível nos nervos ópticos.
De acordo com a imprensa local, o homem estava com a bactéria em ambos os olhos, o que levanta o alerta para exames específicos caso qualquer paciente apresente inchaço nos nervos ópticos. Isso porque o diagnóstico precoce de sífilis nos olhos possui altas taxas de cura.
Se não tratada ou tratada tardiamente, a sífilis pode se espalhar pelo organismo, aumentando o risco de infecção por HIV e, em mulheres, provocando complicações na gravidez. Além disso, problemas neurológicos também podem aparecer, como AVC, meningite, surdez, cegueira e demência.
Como se pega sífilis
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST ou DST, na nomenclatura antiga), sendo que seu principal meio de contágio é através do sexo desprotegido. A transmissão também pode acontecer de mãe para filho, durante a gravidez ou na amamentação.
No caso do paciente australiano, ele revelou ter feito sexo casual com diversos parceiros sem o uso de camisinha, o que justifica o aparecimento da doença.
Tratamento para sífilis
O homem australiano foi tratado com penicilina por duas semanas, tendo recuperação total e alta médica após esse período. O antibiótico é eficaz contra a bactéria causadora de sífilis, sendo o tratamento mais recomendado por médicos.
Durante o tratamento, a atividade sexual também deve ser pausada e exames de HIV e de sangue são constantes para controle do quadro de saúde do paciente.